Análise comparativa da citotoxicidade de enxaguantes bucais

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Data

20-08-2018

Título(s) alternativo(s)

Comparative analysis of mouthwash cytotoxicity

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

LOBATO, Thais Adriane Amaro. Análise comparativa da citotoxicidade de enxaguantes bucais. 2018. 25 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Odontologia, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/956>. Acesso em:.
Introdução: A incorporação de produtos naturais aos artigos de higiene oral, apresentam benefícios, como a atividade antimicrobiana, além da redução de efeitos colaterais. Porém, antes que esses produtos cheguem ao mercado, se faz necessária a execução de testes laboratoriais que analisem possíveis alterações que possam causar reações adversas nos indivíduos. Objetivo: Avaliar comparativamente o potencial citotóxico in vitro de enxaguantes bucais disponíveis no mercado e de enxaguantes experimentais com óleos vegetais amazônicos. Material e método: Para o ensaio, fibroblastos de ligamento periodontal humano, semeados na concentração de 1x104 células/poço, foram expostos por 1 minutos às soluções testes contendo 200μL dos enxaguantes bucais formulados com a associação de óleos vegetais de Astrocaryum vulgare e Bactris gasipae nas concentrações de 5% e 10% e enxaguantes bucais comerciais. Como controle, utilizou-se meio de cultura. A citotoxicidade foi avaliada pelo teste do metiltetrazólio e a contagem realizada no leitor de absorbância Elisa. O teste foi realizado em triplicata e os dados analisados com o teste ANOVA seguido de Tukey (α=0,05). Resultado: Os enxaguantes bucais comerciais mostraram semelhança estatística (p>0,05) e alta citotoxicidade (32 – 38% de viabilidade celular). Já os enxaguantes experimentais apresentaram 60 – 75% de fibroblastos viáveis, não havendo diferença entre as concentrações avaliadas e o controle (p>0,05). Conclusão: Os produtos experimentais desenvolvidos com os óleos vegetais mostraram-se menos danosos às células quando comparados aos produtos comerciais, podendo ser uma alternativa para o controle do biofilme dental, com menor risco de efeitos adversos.

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