Padrão manométrico esofagiano em voluntários de Belém/Pa

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01-01-2007

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RODRIGUES, Márcia Regina de Castro; ANTÔNIO JÚNIOR, Wilco. Padrão manométrico esofagiano em voluntários de Belém/Pa. Orientador: Marcus Vinícius Henriques Brito. 2007. 71 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4784. Acesso em:.
O uso clínico da manometria esofagiana consiste em definir características contráteis do esôfago na tentativa de identificar condições patológicas. Com a finalidade de se evitar erros de interpretação com as comparações dos padrões de outras populações, por vezes, de características diferentes, objetivam os autores desta pesquisa, determinar valores manométricos esofágicos padrões nas posições sentado e deitado em voluntários adultos jovens e saudáveis, moradores da região metropolitana de Belém. Foram realizados 76 exames em voluntários na faixa etária de 17 a 26 anos, assintomáticos para o aparelho digestivo. Utilizou-se sistema de manometria esofagiana e cateter com 8 canais, siliconizado, medindo 75cm de comprimento por 0,5cm de diâmetro. Avaliou-se o estudo completo das três regiões funcionais do esôfago (esfíncter esofágico inferior, corpo esofágico e esfíncter esofágico superior) com o paciente em decúbito dorsal, em seguida reposicionado em ortostase e submetido à nova análise manométrica completa. Quando analisado os resultados, não houve diferença entre os sexos ou posições estudadas, exceto em mulheres na posição deitada. Logo, sugerimos que os parâmetros obtidos sejam adotados como valores de referência para a motilidade esofagiana em indivíduos da população na região metropolitana de Belém. Valores para homens (ortostase ou decúbito): Esfíncter esofagiano superior –Comprimento: 2,0 a 4,0 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 160 a 260; Resíduo de relaxamento em mmHg: -8 a 8; Corpo esofágico – Terço superior - Pressões máximas de contração em mmHg: 35 a 70; Tempo de progressão (seg): 1,5 a 4,0. Terço Médio - Pressões máximas de contração em mmHg: 40 a 120; Tempo de progressão (seg): 3,0 a 4,0. Terço Inferior - Pressões máximas de contração em mmHg: 70 a 120; Tempo de progressão (seg): 4,0 a 6,0; Esfíncter esofagiano inferior: Comprimento: 2,0 a 4,0 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 26 a 55; Tempo de progressão (seg): 6,5 a 11; Resíduo de relaxamento em mmHg: -5 a 5. Valores para mulheres em decúbito: Esfíncter esofagiano superior –Comprimento: 2,0 a 3,5 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 150 a 250; Resíduo de relaxamento em mmHg: -3 a 5; Corpo esofágico – Terço superior - Pressões máximas de contração em mmHg: 50 a 75; Tempo de progressão (seg): 1,5 a 3,0. Terço Médio - Pressões máximas de contração em mmHg: 70 a 145; Tempo de progressão (seg): 3,5 a 5,0. Terço Inferior - Pressões máximas de contração em mmHg: 100 a 170; Tempo de progressão (seg): 5,5 a 6,5; Esfíncter esofagiano inferior: Comprimento: 2,0 a 4,0 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 20 a 65; Tempo de progressão (seg): 8 a 12; Resíduo de relaxamento em mmHg: -8 a -1. Valores para mulheres em ortostase: Esfíncter esofagiano superior – Comprimento: 2,0 a 3,5 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 150 a 240; Resíduo de relaxamento em mmHg: -4 a 8; Corpo esofágico – Terço superior - Pressões máximas de contração em mmHg: 30 a 70; Tempo de progressão (seg): 1,5 a 2,5. Terço Médio - Pressões máximas de contração em mmHg: 65 a 125; Tempo de progressão (seg): 3, a 4,0. Terço Inferior - Pressões máximas de contração em mmHg: 65 a 135; Tempo de progressão (seg): 4,0 a 5,5; Esfíncter esofagiano inferior: Comprimento: 2,0 a 3,5 cm; Pressões máximas de contração em mmHg: 20 a 50; Tempo de progressão (seg): 7 a 10; Resíduo de relaxamento em mmHg: -4 a 4.

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