Propagação de maré na baía do Marajó e seus principais tributários

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Data

18-12-2013

Coorientador(es)

ROLLNIC, Marcelo Lattes

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SANTOS, Arthur Souza dos. Propagação de maré na baía do Marajó e seus principais tributários. Orientadora: Inaê de Brito Albuquerque Nascimento. 2013. 42 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1410. Acesso em: .
A vasta rede hidrográfica da região Amazônica, ao se aproximar de sua foz, assume características oceanográficas originando um ecossistema tipicamente estuarino. A maré é a variação do nível do mar causado por forçantes astronômicas, sua propagação em um estuário é resultado principalmente de seu movimento oscilatório na desembocadura e do escoamento fluvial. Sob esses efeitos encontra-se a baía do Marajó, um estuário formado principalmente pelas águas provenientes dos rios Pará, Tocantins e da baía do Guajará. Nesse contexto objetivou-se determinar o padrão de propagação de maré na baía do Marajó e seus principais tributários, identificando seus harmônicos e as diferenças de fase entre pontos distintos do estuário. No qual foram adquiridos dois anos de dados de maré de uma estação localizada na Base Naval de Val-de-Cães em Belém, além de uma rede de sensores de pressão instalados nas duas margens da baía do Marajó e no encontro dos rios Pará e Tocantins. O estudo foi realizado durante o período de 2012 e 2013 e as análises foram feitas separadamente entre as porções do estuário. A região apresenta um decréscimo da amplitude da maré em direção à jusante, possuindo um regime de meso a macromaré, a porção central apresentou amplitudes de até 3,5 metros na sizígia e a defasagem na preamar entre o ponto externo e o ponto interno foi de aproximadamente 4 horas.

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