Composição da comunidade fitoplanctônica do Rio Guamá e Baía do Guajará, município de Belém (Pará, Brasil)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

29-04-2016

Coorientador(es)

PETRACCO, Marcelo Lattes

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

LIMA JUNIOR, Paulo Roberto Carvalho de. Composição da comunidade fitoplanctônica do Rio Guamá e Baía do Guajará, município de Belém (Pará, Brasil). Orientadora: Bethânia Alves Sena. 2016. 26 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1137. Acesso em:.
O presente estudo teve como objetivo caracterizar a comunidade fitoplanctônica da baía do Guajará e rio Guamá, uma vez que estes corpos hídricos concentram em sua margem direita o setor portuário e têm servido como receptores de efluentes doméstico e industriais. As amostras biológicas foram coletadas em cinco estações georrefenciadas, sendo duas ao longo do rio Guamá e três na Baía do Guajará, mensalmente durante o período de junho/2012 a maio/2013, em arrastos horizontais na subsuperfície da água durante cinco minutos, utilizando-se rede de plâncton cônica e cilíndrica (malha de 20μm de abertura). Concomitantemente, foram registrados, in situ, os parâmetros físicos e químicos (temperatura, oxigênio dissolvido e pH) na superfície da água, os quais estiveram dentro da normalidade para a região amazônica. Foi identificado um total de 36 espécies, distribuídas em 25 gêneros, 18 famílias e quatro classes. Em relação à composição e distribuição da comunidade fitoplactônica, as diatomáceas e clorofíceas foram os grupos mais representativos. As espécies Aulacoseira granulata, Polymyxus coronalis e Coscinodiscus sp. foram classificadas como pouco abundante e os demais organismos considerados raros. Em relação à frequência de ocorrência: Polymyxus coronalis, Coscinodiscus sp., Eudorina elegans, coscinodiscus oculus-iridis e Cyclotella meneghiniana foram observadas com 100% de frequência durante os meses amostrados. A densidade fitoplanctônica foi maior nos meses de menor pluviosidade, devido ao aumento da zona eufótica e consequente aumento da densidade fitoplanctônica. Os índices de diversidade e equitabilidade não apresentaram diferenças significativas entre pontos amostrais. A baixa diversidade foi explicada pela predominância de poucas espécies, mas em abundância. De modo geral, a composição florística, frequência de ocorrência, densidade, equitabilidade e diversidade do rio Guamá e da baía do Guajará estão de acordo com outros ecossistemas aquáticos estuarinos da região amazônica.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI