Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020

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dc.contributor.advisor1VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0691046048489922pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0003-1408-8384pt_BR
dc.creatorCOSTA, Leandro Araújo
dc.creatorCÂMARA, Márcio Alex Reis
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9478201815221912pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7101116138537961pt_BR
dc.creator.ORCIDhttps://orcid.org/0000-0001-9096-904Xpt_BR
dc.date.accessioned2023-05-05T13:36:55Z
dc.date.available2023-05-05T13:36:55Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractObjectives: To trace the epidemiological profile of the leprosy in the 11th Health Region of Pará, from 2010 to 2020. Method: This is a cross-­sectional, descriptive, retrospective epidemiological study with a quantitative approach, based on secondary data collections, reported in the System of Notifiable Diseases Information (SINAN), from 2010 to 2021. Data were organized in Excel spreadsheets and statistically analyzed in Bioestat 5.3. Results: During the period from 2010 to 2020, 9,863 cases of leprosy were reported in the 11th Health Region of Pará, with 7,966 new cases, with an average of 896 notifications/year. Despite the large decline in the annual detection rate of leprosy in the region, based on the first and last year of the survey (2010-2020), the region is still in the Very High Endemicity profile, with 29 cases per 100,000 inhabitants/year. The profile of leprosy cases in the region is predominantly male (62.4%), between 15 and 50 years old (60.6%), brown (67.8%) and with a low level of education (73.9%). Mostly Multibacillary (68%) and Dimorphic (57%), reflecting high percentages of disabilities (27%) and new cases in children under 15 years of age (12.6%). Approximately, 792 cases went undiagnosed, adding a 29.9% increase in prevalence, resulting in a real prevalence of 3438 cases (29/10,000 population) in the period. In other words, it can be said that 23% of the cases were not diagnosed and, consequently, went untreated, maintaining the active cycle of leprosy in the region. This is a characteristic of regions classified as hyperendemic. Conclusion: It is concluded that leprosy is a public health problem in the region, with high rates of disability, under 15 years and hidden cases, requiring interventions in various spectrums, such as active casework, better monitoring of treatment, training of professionals about the disease and its attributions, as well as health education for the population on the subject.pt_BR
dc.description.resumoObjetivos: Traçar o perfil epidemiológico da hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, no período de 2010 a 2020. Método: Trata­-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, fundamentado em coletas de dados secundários, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2021. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisados estatisticamente no Bioestat 5.3. Resultados: Durante o período de 2010 a 2020 foram notificados 9.863 casos de Hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, sendo 7.966 casos novos, com uma média de 896 notificações/ano. Apesar do grande declínio na taxa de detecção anual da hanseníase na região, com base no primeiro e no último anos da pesquisa (2010 ­ 2020), a região ainda se encontra no perfil de Muito Alta Endemicidade, com 29 casos por 100.000 habitantes/ano. O perfil dos casos de hanseníase na região é de, predominantemente, homens (62,4%), entre 15 e 50 anos (60,6%), pardos (67.8%) e com baixo nível de escolaridade (73,9%). Em sua maioria, Multibacilar (68%) e Dimorfa (57%), refletindo em altos percentuais de incapacidades (27%) e casos novos em menores de 15 anos (12,6%). Aproximadamente, 792 casos deixaram de ser diagnosticados, acrescentando um aumento de 29.9% na prevalência, resultando numa prevalência real de 3438 casos (29/10.000 habitantes) no período. Em outras palavras, pode-­se afirmar que 23% dos casos não foram diagnosticados e, consequentemente, ficaram sem tratamento, mantendo o ciclo ativo da hanseníase na região. Esse quadro é característico de regiões classificadas como “hiperendêmicas”. Conclusão: Conclui­-se que, a hanseníase é um problema de saúde pública na região, com elevados índices de incapacidade, em menores de 15 anos e com casos ocultos, com prevalência do tipo Multibacilar, necessitando de intervenções em vários espectros, como busca ativa de casos, melhor acompanhamento do tratamento, treinamento dos profissionais acerca da doença e de suas atribuições, bem como educação em saúde para a população sobre o tema.pt_BR
dc.identifier.citationCOSTA, Leandro Araújo; CÂMARA, Márcio Alex Reis. Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020. Orientadora: Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto. 2022. 51f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5605. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/5605
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source.uriDisponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.brpt_BR
dc.subjectHanseníasept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectMycobacterium lepraept_BR
dc.subjectSaúde públicapt_BR
dc.subjectLeprosypt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectPublic healthpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIApt_BR
dc.titleEpidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020pt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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