Evolução da exposição mercurial em mulheres ribeirinhas do tapajós: período de 1996 a 2006

dc.contributor.advisor1PINHEIRO, Maria da Conceição Nascimento
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6353829454533268pt_BR
dc.contributor.advisor1ORCIDhttps://orcid.org/0000-0002-2904-9583pt_BR
dc.creatorPARIJÓS, Amanda Magno de
dc.creatorOLIVEIRA, Érika Abdon Fiquene
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9309244906612528pt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8083949112021413pt_BR
dc.date.accessioned2022-11-21T14:44:09Z
dc.date.available2022-11-21T14:44:09Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractThe human mercury (Hg) contamination through the ingestion of fish with high levels of methylmercury (MeHg) has been characterized in the brazilian Amazonia, mainly in close riverine communities to mines of gold. The world Health Organization (WHO) advises the monitoring of women in fertile age, because mercury levels above 10µg/g, in hair samples, constitute risk of maternal­fetal attack. Objective: To evaluate the temporary evolution of the exhibition levels to the mercury in women in reproductive age of the area of the Tapajós river, and to correlate these levels with the fish consumption. Methods: It was obtained 361 results of Hg­total in hair samples of riverine women in the age group from 12 to 45 years from the database of the "Program of Mercurial Pollution and Human Health", relative to the period from 1996 to 2006. Information concerning the weekly ingestion of fish in the years of 2003 and 2006 were collected from epidemic questionnaires. Results: a decrease of the medium concentration of Hg­total was observed in the hair of women in fertile age with elapsing of the years, with averages of 20,7±1,58 µg/g in 1996 and 10,6±1,14 µg/g in 2006. There was also a significant decrease in the percentile of exposed women besides the level of tolerance, of 10 g/g, advised by WHO, that represented 84,45% of a total of 45 women in 1996 and came to be 46,3% of a total of 59 women in 2006. It happened a significant decrease in the consumption of fish among the years of 2003 and 2006, and even in the women that maintained a high fish consumption, larger than 10 meals a week, the medium levels of Hg ­ total reduced among those two years Conclusion: in spite of the decrease of the mercurial levels in women of Tapajós in the last years provided by the changes in the alimentary habits of those riverine populations, they still present mercurial levels of risk to the health and the attack of child­bearing, according to WHO.pt_BR
dc.description.resumoA exposição humana ao mercúrio (Hg) através da ingestão de peixes com níveis elevados de metilmercúrio (MeHg) tem sido caracterizada na Amazônia brasileira, principalmente em comunidades ribeirinhas próximas a garimpos de ouro. A organização mundial de saúde (OMS) preconiza o monitoramento de mulheres em idade fértil, visto que níveis de mercúrio acima de 10µg/g, em amostras de cabelo, constituem risco de acometimento materno­fetal. Objetivos: Avaliar a evolução temporal dos níveis de exposição ao mercúrio em mulheres em idade reprodutiva da região do rio Tapajós, e correlacionar estes níveis com o consumo de peixe. Métodos: Foram obtidos 361 resultados de Hg­total em amostras de cabelo de ribeirinhas na faixa etária de 12 a 45 anos, a partir do banco de da dos do “Programa de Poluição Mercurial e Saúde Humana”, relativos ao período de 1996 a 2006. Informações acerca da ingestão semanal de peixe nos anos de 2003 e 2006 foram coletadas a partir de questionários epidemiológicos. Resultados: observou­se uma diminuição da concentração média de Hg­total no cabelo de mulheres em idade fértil com o decorrer dos anos, com médias de 20,7 1,58 g/g em 1996 e 10,6 1,14 g/g em 2006. Houve também diminuição significativa no percentual de mulheres expostas além do nível de t olerância, de 10 g/g, preconizado pela OMS, que representava 84,45% de um total de 45 mulheres em 1996 e passou a ser 46,3% de um total de 59 mulheres em 2006. Ocorreu uma diminuição significativa no consumo de peixes entre os anos de 2003 e 2006, e mesmo nas mulheres que mantiveram um elevado consumo de peixe, maior que 10 refeições por semana, os níveis médios de Hg­total reduziram entre esses dois anos. Conclusão: apesar do decréscimo dos níveis mercuriais em mulheres do Tapajós nos últimos anos proporcionado pelas mudanças nos hábitos alimentares dessas populações ribeirinhas, elas ainda apresentam níveis mercuriais de risco à saúde e ao acometimento materno­fetal, segundo a OMS.pt_BR
dc.identifier.citationPARIJÓS, Amanda Magno de; OLIVEIRA, Érika Abdon Fiquene. Evolução da exposição mercurial em mulheres ribeirinhas do Tapajós período de 1996 a 2006. Orientadora: Maria da Conceição Nascimento Pinheiro. 2009. 73 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4716. Acesso em:.pt_BR
dc.identifier.urihttps://bdm.ufpa.br/handle/prefix/4716
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.source1 CD ROMpt_BR
dc.subjectCompostos de metilmercúriopt_BR
dc.subjectToxicidadept_BR
dc.subjectEcossistemapt_BR
dc.subjectPeixespt_BR
dc.subjectMulherpt_BR
dc.subjectMethylmercury compoundspt_BR
dc.subjectToxicitypt_BR
dc.subjectEcosystemspt_BR
dc.subjectFishespt_BR
dc.subjectWomenpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApt_BR
dc.titleEvolução da exposição mercurial em mulheres ribeirinhas do tapajós: período de 1996 a 2006pt_BR
dc.typeTrabalho de Curso - Graduação - Monografiapt_BR

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