Perfil clínico e epidemiológico das hepatites b & c em um hospital de referência na Amazônia.

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01-01-2022

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MORAES, Davi Alexandrino. Perfil clínico e epidemiológico das hepatites b & c em um hospital de referência na Amazônia. Orientadora: Lizomar de Jesus Maués Pereira. 2022. 116 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5490. Acesso em:.
Define­se hepatite viral como a inflamação do parênquima hepático causado por etiologia viral. Dentre esses vírus, se destacam o vírus da hepatite B (HBV) e o C (HCV). OBJETIVO: Assim, pretendeu­se avaliar o perfil clínico e epidemiológico de casos de HBV e HCV em um ambulatório de referência estadual em hepatologia na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Alguns dos passos para alcançar o objetivo são o cálculo da prevalência entre os portadores de HBV e HCV e a incidência dos casos reagentes entre os contactantes primários, analisar dos fatores de risco aos quais ambos os grupos foram expostos e descrever a sintomatologia apresentada por eles. METODOLOGIA: Para tanto, foi utilizado como método de coleta de dados a aplicação de um questionário sobre variáveis demográficas, fatores e comportamentos de risco, assim como o de dados clínicos, mediante, evidentemente, a aplicação de termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), e, em especial, para os contactantes primários, a aplicação de testes rápidos (TR) para HBV e HCV como triagem. RESULTADOS: observou­se uma prevalência de 4,7% de portadores de HBV entre os usuários do ambulatório, e 9,9% de portadores de HCV, além de uma incidência de 1,2% de HBV e outros 1,2% de HCV entre os contactantes primários do ambulatório. Notou­se uma representatividade entre os gêneros de 1/1 entre portadores, idade maior de 65 anos, a possibilidade de a maior causa de infecção entre portadores ter sido causada pelo compartilhamento de instrumentos de manicure/pedicure, e hipertensão arterial como comorbidade mais frequente afora doença hepática crônica. Como principal limitação, não foi possível a quantificação de carga viral. CONCLUSÃO: Por meio de todo o estudo realizado, foi possível observar que há uma maior prevalência de casos de HCV em comparação com HBV, o compartilhamento de instrumentos de manicure/pedicure/uso de material de profissionais de estética de mãos e pés e/ou exposição/acidentes com materiais biológicos como os principais fatores de risco aos quais estão expostos os portadores e contactantes, assim como a verificação de hipertensão arterial, etilismo e doenças reumatológicas entre as comorbidades mais prevalentes – principalmente entre os portadores de C –, e uma sintomatologia mais evidente entre portadores de B.

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