O processo adaptativo de mulheres ao diabetes na perspectiva da teoria de Callista Roy

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04-12-2019

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PASTANA, Elizama Nascimento. O processo adaptativo de mulheres ao diabetes na perspectiva da teoria de Callista Roy. Orientadora: Mary Elizabeth de Santana. 2019. 115 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2931. Acesso em:.
O Diabetes mellitus representa um considerável encargo econômico para o indivíduo e para a sociedade, especialmente quando mal controlado, sendo a maior parte dos custos diretos de seu tratamento relacionado às suas complicações, que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos, e que, muitas vezes, podem ser reduzidas, retardadas ou evitadas. O processo adaptativo ao diagnóstico está relacionado a vários fatores, dentre eles a adesão ao novo estilo de vida e tratamento medicamentoso. O objetivo é conhecer o processo adaptativo das mulheres ao diabetes com base na teoria de Callista Roy. Método compreende em um estudo descritivo exploratório de caráter qualitativo. A população estudada foi constituída por mulheres com diagnóstico de diabetes cadastradas e atendidas no Programa de Hipertensão e Diabetes (HIPERDIA), na Unidade Básica de Saúde do Guamá/Belém/Pará, a coleta de dados ocorreu no período de janeiro a junho de 2019. Após a coleta procedeu-se a organização dos dados em 11 categorias distribuídas nos quatro modos adaptativos da teoria de Roy. Por meio da análise de conteúdo das categorias verificou-se que as mulheres demonstraram preocupação com relação a alimentação e demonstraram um processo adaptativo favorável as demandas da patologia, porém algumas apontaram dificuldades na mudança do regime alimentar devido fatores culturais, sociais e desconhecimento do valor nutricional dos alimentos. As mulheres apresentaram adaptação favorável ao tratamento medicamentoso. Referente a prática de atividade física, as mulheres desenvolvem atividades regularmente e compreende a importância desta prática para o controle da doença. Todas as mulheres entrevistadas apresentaram alterações na visão, contudo estas mostraram-se comprometidas com os cuidados relacionados a retinopatia diabética; mostraram-se ativas em relação ao autocuidado com a pele. No que concerne ao convívio com a família e sociedade, a maioria relata que consegue lidar com as demandas da doença, estabelecer seus relacionamentos sociais, e destacaram a importância da interação com os profissionais de saúde para o impacto positivo na adaptação a doença e seguimento do tratamento. Neste cenário, conhecer o processo adaptativo de mulheres ao diabetes, bem como as alterações vivenciadas por este público é substancial para que a enfermagem possa estabelecer uma assistência adequada, considerando as necessidades e interesses das mulheres, para assim auxiliar no processo de adaptação as demandas do diabetes e proporcionar impacto positivo na saúde e qualidade de vida.

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