Perfil epidemiológico de neonatos transportados para um hospital de referência materno-infantil

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2018

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

OLIVEIRA, Joanna Angélica Azevedo de; LIMA, Yasmin Brabo de. Perfil epidemiológico de neonatos transportados para um hospital de referência materno-infantil. Orientadora: Andressa Tavares Parente. 2018. 56 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1628. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O transporte inter-hospitalar condiz à transferência de pacientes entre unidades hospitalares, podendo ser de caráter público ou privado, que funcionam como o princípio para a estabilização de pacientes em estado crítico. Tratando-se de Recém-nascidos, na existência de complicações e da necessidade de um suporte que o local em que a criança está não ofereça, surge à necessidade de hospitalização ou transferência de uma instituição para a outra, pois os riscos de mortalidade em um prematuro aumentam quando o parto acontece em um centro com infraestrutura inadequada. O conhecimento do perfil dos recémnascidos que necessitaram do transporte inter-hospitalar para locomoção oferece margem ao levantamento dos possíveis fatores que influenciam na sobrevida destes, tornando-os vulneráveis e propensos à internação hospitalar. OBJETIVO: Investigar as características clínicas e epidemiológicas de recém-nascidos admitidos na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), provenientes do transporte inter-hospitalar no ano de 2016. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, transversal, documental, com abordagem quantitativa, que levantou o perfil epidemiológico e clínico dos recémnascidos que foram transferidos para FSCMPA por meio de transporte inter-hospitalar no ano de 2016. Foi realizado a partir da investigação de dados/variáveis em 100 prontuários, através de um roteiro de investigação e foram apresentadas por intermédio de tabelas e gráficos que demonstraram as informações que foram classificadas e analisadas por meio de técnicas estatísticas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Destaca-se o perfil epidemiológico materno, no qual a faixa etária predominante foi de 25 a 34 anos (34%); 41% realizou pré-natal completo e, em sua maioria, teve parto vaginal (52%); 36% das genitoras apresentaram intercorrências na gestação, a de maior frequência foi a infecção do trato urinário com 23% dos casos e a leucorréia com 7%, dentre outras. Sobre os recém-nascidos, as variáveis do perfil epidemiológico analisadas foram o da idade gestacional, medidas antropométricas, peso e Apgar, ressaltando que esta última apresentou valores que diferenciavam do padrão de normalidade, foram também coletados e analisados o perfil epidemiológico das causas e o tempo internação do neonato; é valido destacar que um ponto crítico da análise de dados foi a falta de informações nos prontuários, estas que são imprescindíveis para o cuidado contínuo do neonato. CONCLUSÃO: Conhecer o perfil epidemiológico dos recém-nascidos que necessitaram de transferência em busca de assistência de maior complexidade torna-se essencial para que a equipe possa identificar os principais fatores que influenciaram para a internação do neonato e a relevância do registro deste pela equipe multiprofissional, como uma estratégia de compromisso, padronização, qualidade da assistência e subsídio para tomada de decisão diante a dimensão e impacto do transporte inter-hospitalar realizado nos primeiros dias de vida deste recém-nascido.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI