Juntos resistimos, separados caímos: vivências de familiares cuidadores de pacientes oncológicos em cuidados paliativos

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01-01-2016

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LIMA, Laís do Espirito Santo. Juntos resistimos, separados caímos: Vivências de familiares cuidadores de pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Orientadora: Esleane Vilela Vasconcelos. 2016. 86 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2065. Acesso em:.
Introdução: O câncer, apesar dos avanços tecnológicos, ainda é algo sombrio e difícil de ser vivido, principalmente, pela associação a uma doença de difícil manejo no imaginário popular. No âmbito familiar produz uma série de mudanças e dilemas, aos quais diante da impossibilidade de cura, necessita do apoio e a disposição geralmente de um familiar para o acompanhamento e manejo dos cuidados diários com o intuito de assegurar conforto frente às manifestações clínicas da doença. Assim, torna-se essencial conhecer a realidade dos familiares cuidadores para prestar assistência, fornecer informações de suporte e dispor de estratégias para auxiliar no enfrentamento frente à terminalidade da vida e os cuidados paliativos. Objetivos: Descrever a experiência de familiares cuidadores de pacientes oncológicos em cuidados paliativos e analisar as implicações destas vivencias para o cuidado de enfermagem. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa desenvolvido na Clínica de Cuidados Paliativos no Hospital de referência em tratamento oncológico da rede de saúde pública do Estado do Pará. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e submetidos a analise textual discursiva. Resultados e Discussão: mediante análise, os dados foram organizados em três unidades temáticas: Adeus céu azul: A terminalidade da vida, o câncer e os cuidados paliativos, abordando o impacto do câncer e a migração para os cuidados paliativos sugerindo auxilio ao enfrentamento; Respire fundo: desafios dos familiares cuidadores, tocante à escolha do cuidador, as privações e as dificuldades financeiras; Maior que palavras: vivências que marcaram familiares cuidadores de pacientes com câncer”, enfatizando o impacto do diagnóstico e a dor oncológica como vivência mais significativa na vida dos familiares cuidadores. Conclusão: É necessário ouvir, dar voz e conhecer a história de vida dos familiares cuidadores para o planejamento e promoção da assistência de enfermagem de maneira satisfatória.

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