Avaliação das características demográficas, clínicas e tratamento de pacientes com diagnóstico de Espondiloartrites acompanhados na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e em dois Consultórios Particulares de Reumatologia em Belém do Pará

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01-01-2019

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SANTOS, Fernando Henrique Vasconcelos dos; PONTES, Izaura Celle Barbosa. Avaliação das características demográficas, clínicas e tratamento de pacientes com diagnóstico de Espondiloartrites acompanhados na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e em dois Consultórios Particulares de Reumatologia em Belém do Pará. Orientadora: Maria de Fátima Lobato da C. Sauma. 2019. 92 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3151. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: Espondiloartrites compreende um grupo de doenças que manifestase com dor axial inflamatória, associado a artrite periférica assimétrica, sacroileíte, entesopatia, fator reumatóide negativo, manifestações extra-articulares, ausência de nódulos subcutâneos, agregação familiar e tendência a sobreposição clínica entra as doenças deste grupo. OBJETIVO: Descrever o perfil demográfico, clínico e tratamento de pacientes com diagnósticos de Espondiloartrites acompanhados na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará e em dois consultórios particulares de Reumatologia em Belém do Pará. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, realizado na cidade de Belém. A população foi composta por pacientes com diagnóstico prévio de Epa, de acordo com os critérios de Nova York modificado e do grupo ASAS, entre 2018 e 2019. RESULTADOS: Dos 42 pacientes, (73,8%) eram do gênero masculino, idade média de diagnóstico de 38,9 anos, de etnia parda (50%), com diagnóstico de Espondilte Anquilosante (69,1%). Artrite Psoriásica (14,3%), Artrite Reativa (9,5%), história familiar negativa (83,3%), forma clínica mista (54,8), de estado civil casado (66,7%), trabalhando ativamente (78,6%), com a lombalgia (69%) como a manifestação articular inicial mais frequente e a uveíte (38,1%) como manifestação extra-articular. A maior parte dos pacientes utilizou AINE (95,2%), corticosteróides (81%), metotrexato (61,9%) e fez uso de medicação biológica (73,8%); 38,1% usou somente uma medicação biológica e 35,7% usou mais de uma. Quanto ao tempo de doença a média foi de 13,8 anos. CONCLUSÕES: A Espondilite Anquilosante foi a EpA mais frequente. O perfil do paciente analisado no estudo foi homem, idade média de diagnóstico de 38,9 anos, casado, pardo, sem história familiar, trabalhando ativamente, sendo a uveíte principal manifestação extraarticular e a lombalgia a principal manifestação articular, utilizando mais de três drogas previamente, com prevalência dos AINES.

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