Avaliação da biomassa e produção secundária das apendiculárias (UROCHORDATA:APPENDICULARIA) na plataforma continental amazônica

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11-07-2019

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MENDES, Haresson Elias Pampolha de Siqueira. Avaliação da Biomassa e Produção secundária das apendiculárias (UROCHORDATA:APPENDICULARIA) na plataforma continental amazônica. Orientador: José Eduardo Martinelli Filho. 2019. 36 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2922. Acesso em:.
As apendiculárias são invertebrados cordados pertecentes a classe Appendicularia e são amplamente distribuídos como componente do zooplâncton marinho e estuarino ao redor do mundo.Seu corpo é divido em duas partes: tronco e cauda e produzem um revestimento gelatinoso capaz de filtrar diversos tamanhos de partículas presente nos ecossistemas pelágicos. Este estudo objetivou analisar a influência das variáveis ambientais presentes na plataforma continental amazônica (PCA) sobre essa comunidade sujeita a sazonalidade da região. A amostragem foi realizada ao longo de um transecto perpendicular a linha de costa, abrangendo os meses de março (período chuvoso) e outubro (período seco) de 2018, totalizando 29 estações de coleta. As apendiculárias foram coletadas por meio de arrastos oblíquos com auxílio de rede cilíndrico-cônica (200μm) e um fluxômetro acoplado a mesma e as variáveis ambientais temperatura (ºC) e salinidade foram medidas com uma sonda multiparâmetro, enquanto que a concentração de clorofila-a foi calculada com base no método espectrofotométrico. Foram determinadas a composição específica, densidade, frequência de ocorrência (%), biomassa, taxa de crescimento e produção secundária para a assembléia de apendiculárias.Foram encontrados 11 táxons de apendiculárias e Oikopleura longicauda foi a espécie com maior representatividade, tanto em termos de densidade, quanto de biomassa e produção secundária durante os dois períodos.A salinidade foi a principal varíavel condicionante na delimitação da área de influência da pluma e oceânica, sendopossível observar um padrão de distribuição crescente no sentido costa-oceano em termos de densidade, biomassa e produção secundária intimamente relacionado a área de influencia pluma. As taxas de crescimento foram cerca de duas vezes menores em relação ao observado no sudeste do país, possivelmente como reflexo das elevadas temperaturas na PCA. Além disso, observou-se que a distribuição das espécies pode estar diretamente relacionada as suas adaptações diante das oscilações de salinidade intermediada pela pluma, sendo afetada pelas condições hidrológicas da região e influenciando diretamente os valores de biomassa e produção secundária.A sazonalidade apresentou grande influência sobre a distribuição da comunidade de apendiculários da PCA, principalmente impulsionada pela ação da pluma.

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