Proteção e estabilização de taludes e áreas marginais com cobertura vegetal: estudo de caso no município de Belém - PA

A proteção superficial é importante na estabilização de taludes de corte ou de aterro e encostas naturais, impedindo a erosão e a infiltração de água. Para este fim, o revestimento vegetal, representado pelas gramíneas, apresenta-se como a melhor proteção porque suas folhas absorvem a maior parte do impacto das gotas de chuva e suas raízes fixam o solo superficial, impedindo que ele seja carreado pela água. Para que a colocação do revestimento vegetal seja eficaz deve ser escolhido o procedimento e a espécie mais adequada, levando-se em conta o tipo de solo, a inclinação do talude e as condições climáticas. Considerando as condições hidrológicas e climatológicas da zona urbana do município de Belém, propícias ao deslizamento de taludes, este trabalho trata da redução dos efeitos da erosão do solo nos taludes, com base num referencial teórico que abrange a legislação urbano-ambiental brasileira, e as principais opções de estabilização de taludes com a utilização de cobertura vegetal na sua proteção, destacando a utilização do capim vetiver (Vetiveria zizanioides), o capim quicuio da Amazônia (Brachiaria humidicola) e o capim gengibre (Paspalum maritimum).