O empoderamento feminino frente ao processo de parto e nascimento: percepções e vivências maternas e a importância do profissional de saúde

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01-01-2016

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BRITO, Stelacelly Coelho Toscano de. O empoderamento feminino frente ao processo de parto e nascimento: percepções e vivências maternas e a importância do profissional de saúde. Orientadora: Patricia Danielle Feitosa Lopes Soares. 2016. 67 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2062. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O Ministério da Saúde no intuito de estruturar e reorganizar a atenção materno-infantil propõe uma nova abordagem de assistência com enfoque na mulher e no resgate do processo parturitivo, em contraste ao modelo biomédico que muitas vezes é empregado à sociedade. Assim, resgatar aspectos humanizados e valorizar o posicionamento da mãe, bem como a responsabilidade dos profissionais de aconselhar e instruí-las é fundamental. OBJETIVOS: Conhecer a percepção das mulheres acerca do empoderamento frente ao processo de parto e nascimento. METODOLOGIA: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado no Alojamento Conjunto da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com 17 mulheres, entre 18 e 35 anos, que vivenciaram parto normal na instituição, por meio de entrevista semiestruturada, no período de junho a julho de 2016. A análise dos dados procedeu-se de acordo com a técnica da análise de conteúdo. O estudo obedeceu às normas estabelecidas para pesquisa com seres humanos (Resolução 466/2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO: Emergiram dois núcleos direcionadores, o primeiro relacionado às percepções das mulheres acerca do empoderamento no parto e nascimento, onde evidenciou-se a dor, o despreparo emocional e o medo como entraves para o empoderamento materno. Em contrapartida, as experiências de gestações anteriores e a troca de saberes entre mulheres, contribuíram para o fortalecimento e a autonomia da mulher. O segundo núcleo direcionador abordou a importância do profissional de saúde na assistência obstétrica, mas para isto, se faz necessário que o profissional esteja comprometido em potencializar a capacidade e participação materna. A qualidade da assistência prestada emergiu de forma relevante no estudo, porém no contexto da construção do empoderamento no ambiente hospitalar durante o trabalho de parto e não no decorrer da gestação a partir do pré-natal. CONCLUSÃO: Apesar dos avanços percebidos no modelo assistencial, os profissionais de saúde precisam capacitar as mulheres a desenvolver em si o poder participativo frente ao processo de empoderamento feminino, principalmente durante o prénatal, proporcionando dessa forma compreensão por parte das mulheres acerca de seus direitos e de sua capacidade de empoderar-se.

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