Evolução clínica de pacientes com Prolactinoma tratados com Cabergolina no Hospital Universitário João de Barros Barreto no período de 2003 a 2007

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Data

01-01-2009

Orientador(es)

OIKAWA, Teiichi Lattes

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Citar como

CAMILO, Marcela Nogueira; LADEIA, Rafaella de Brito. Evolução clínica de pacientes com Prolactinoma tratados com Cabergolina no Hospital Universitário João de Barros Barreto no período de 2003 a 2007. Orientador: Teiichi Oikawa. 2009. 75 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4666. Acesso em:.
Os prolactinomas são adenomas lactotróficos constituindo o tipo mais freqüente de adenoma hipofisário hiperfuncionante. O tratamento do prolactinoma é feito principalmente com os agonistas dopaminérgicos. A cabergolina (CAB) é um agonista dopaminérgico derivado do ergot com longa ação após administração oral, que já tem demonstrado ser de utilidade para o tratamento da hiperprolactinemia. Objetivos: analisar a evolução clínica de pacientes com prolactinoma tratados com CAB no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), em Belém-PA. Trata-se de um estudo transversal, observacional realizado através da análise de 56 prontuários de pacientes matriculados no HUJBB, no período de 2003 a 2007. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, período ocorrido entre o aparecimento do primeiro sintoma e o diagnóstico de prolactinoma, os sinais e os sintomas apresentados, dados laboratoriais sobre a hiperprolactinemia e a evolução dos mesmos, tamanho do prolactinoma, tempo de tratamento com a CAB e os efeitos clínicos, laboratoriais e radiológicos relacionados à administração da droga, assim como alguns aspectos relacionados à farmacologia (dose, efeitos colaterais, tempo de tratamento, adesão ao tratamento). O presente estudo obteve aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa do referido hospital. Resultados: houve maior prevalência do sexo feminino numa proporção de 7:1. Os sinais e sintomas mais frequentes ao diagnóstico foram a galactorréia (80.3%), a cefaléia (73.21%), a amenorréia (69.64%) e outras alterações sexuais (48,21%). Todos os pacientes fizeram dosagem de prolactina e realizaram algum exame de imagem (Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética). A dose de CAB variou de 0,25 a 1,0 mg/semanal em 55,36% dos casos, por um tempo de tratamento de 1 a 2 anos em 42,86% e mais de 2 anos em 33,93% dos pacientes. 17,86% apresentaram efeitos colaterais com o uso da droga. Houve normalização da prolactinemia em 60,71% e constatou-se redução da prolactinemia em todos os pacientes. Observou-se ainda, melhora da galactorréia (84,44%), sintomas sexuais (81,82%), amenorréia (69,23%) e outros sintomas (80,36%). Conclui-se, portanto, que os pacientes apresentaram uma boa evolução clínica e laboratorial e que a CAB vem surgindo como importante alternativa no tratamento clínico dos prolactinomas.

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