Biomassa e produção secundária de Cladocera (crustácea: branchiopoda) no rio Curuá-una, Pará

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Data

11-07-2019

Autor(es)

SIMI, Bruno Lattes

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SIMI, Bruno. Biomassa e produção secundária de Cladocera (crustácea: branchiopoda) no rio Curuá-una, Pará. Orientador: José Eduardo Martinelli Filho. Coorientadora: Brenda Natasha Souza Costa. 2019. 35 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2100. Acesso em:.
O zooplâncton de águas continentais apresenta alta capacidade de resposta frente a modificações ambientais devido ao dinamismo das comunidades, por reflexo das elevadas taxas de reprodução e perda. Um grande esforço em estudos de comunidades do zooplâncton tem sido realizado a fim de entender seu papel, uma vez que estão inseridos em diversos compartimentos da cadeia trófica. A densidade, biomassa e produção foram estimadas para compreender a importância dos cladóceros em ecossistemas continentais amazônicos. As coletas ocorreram durante o ano de 2015, nas estações de seca e de chuva, em oito pontos à montante e à jusante do reservatório da represa de Curuá-Una (Santarém, Pará). Amostras de plâncton foram coletadas através de arrastos verticais com malha de 60μm e fixadas em solução tamponada de formaldeído a 4%. Para as análises quantitativas, foram contadas em subamostras com o valor mínimo de 150 indivíduos. O cálculo da biomassa e produção secundária foi feito de forma indireta, através de equações de regressão da relação peso/comprimento disponíveis na literatura. Análises estatísticas uni- e multivariadas foram testadas para verificar a importância da sazonalidade, variação espacial e outras variáveis ambientais sobre a biomassa e produção de Cladocera. Um total de 19 táxons foram identificados. O período chuvoso teve as espécies Bosmina hagmanni, Bosminopsis deitersi, Ceriodaphnia cornuta, Diaphanosoma birgei e Holopedium amazonicum como dominantes. O período seco apresentou maiores densidades, tendo Alona yara, Bosmina hagmanni, Bosminopsis deitersi, Ceriodaphnia cornuta, Diaphanosoma birgei e Moina micrura como espécies dominantes. A densidade de Cladocera variou entre 0,07 org/m³ a 4972,69 org/m³ com média e desvio de 509,67 ± 1285,91 e apresentou correspondência com a profundidade, temperatura, concentração de clorofila-a, fósforo e oxigênio dissolvido enquanto a biomassa e produção secundária corresponderam com as mesmas variáveis, exceto pela concentração de fósforo. Foi observado que a comunidade de Cladocera provavelmente já está adaptada à presença do reservatório, uma vez que apenas H. amazonicum e D. birgei foram indicadores de diferenças na sazonalidade e entre os compartimentos do reservatório.

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