Estudo petrográfico dos veios auríferos das frentes de Lavra Mogno e Ipê da Mina do Palito, Sudoeste do Pará

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28-07-2022

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LOBATO, Samuel dos Santos. Estudo Petrográfico dos Veios Auríferos das Frentes de Lavra Mogno e Ipê da Mina do Palito, Sudoeste do Pará. Orientador: Evaldo Raimundo Pinto da Silva. Coorientador: Marcelo Lacerda Vasquez. 2022. 62 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em:https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7317. Acesso em:.
O deposito do Palito, localizado na porção leste do Distrito Jardim do Ouro (DJO), sudoeste do Pará, hospeda um dos principais deposito de ouro da Provincia Mineral do Tapajós (PMT) com mina em produção desde 2003, em recursos estimados em 90.000 toneladas de minério em reservas medidas e indicadas, com teor médio de 8,04g/t de Au (Serabi Gold, 2020). Os corpos de minérios, na mina, ocorrem como filões subverticais com quartzo e sulfetos disseminados ou maciços alojados no Granito Palito (1,88 Ga), caracterizado por textura predominantemente porfirítica e intensamente hidrotermalizado. A mineralização é predominantemente controlada por uma zona de cisalhamento de direção NW–SE, do tipo rúptil-dúctil transcorrente sinistral, com algumas variações de direção produto de falhas ou diques, distribuídas nos halos de alteração (Costa, 2008). Quanto a distribuição das alterações hidrotermais na unidade, pode-se reconhecer a existência de três tipos distintos, como metassomatismo potássico, propilitização e alteração sericítica em estilos pervasivos, pervasivo seletivo e fissural (Echeverri-Misas, 2010). Afim identificar as principais características dos veios mineralizados, de acordo com parâmetros estruturais e mineralógico, e com o intuito de fornecer novos dados e contribuir para o entendimento do enriquecimento mineral do depósito este trabalho foi proposto. Para isto, foram aplicadas técnicas petrograficas em microscópio convencional e por microscopia eletrônica de varredura (MEV-EDS) em amostras dos veios Mogno e Ipê, coletadas em distintos níveis e galerias. De posse dos dados, constatou-se a ocorrência de sulfetos maciços e sua relação com os veios de quartzo em função das variações de conteúdo mineralógico, além da associação mineral entre as partículas de electrum (Au-Ag) e outros sulfetos como calcopirita e sulfetos de Bi com Cu, S, Fe e Te. Esses resultados representam a oportunidade para a elaboração de um modelo genético do enriquecimento metálico nos filões Mogno e Ipê em função dos processos de alteração hidrotermal e possíveis pulsos de reativação no sistema mineralizante, este podendo advir da entrada de corpos subvulcânicos próximos aos filões mineralizados, alterando as condições de precipitação do fluido hidrotermal em diferentes localidades do corpo de minério. Tal constatação pode contribuir no planejamento de mina e cálculo de recursos e reservas, podendo garantir e otimizar o processamento mineral.

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