Indicadores clínicos e sociais de risco à mortalidade infantil em recém-nascidos de baixo risco detectados à alta na maternidade da FSCMPA

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01-01-2007

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ROCHA, Marise Aline Barros de Pina; ALVAREZ, Tattiana Marques. Indicadores clínicos e sociais de risco à mortalidade infantil em recém-nascidos de baixo risco detectados à alta na maternidade da FSCMPA. Orientadora: Ana Cláudia Alves Damasceno. 2007. 61 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4944 . Acesso em:.
A região Norte do Brasil registra as maiores taxas de mortalidade infantil do país, fatores de ordem clínica e, principalmente, sociais devem ser levados em consideração para avaliação do risco para o óbito, que pudessem ser identificados ainda na maternidade; a alta hospitalar cada vez mais precoce nos recém-nascidos considerados de baixo risco, pode ser agravante, pois sabe-se que estes podem se tornar de alto risco. Objetivo: Avaliar a freqüência de indicadores clínicos e sociais de risco para a mortalidade infantil (risco de óbito, principalmente, entre 7 dias e 6 meses de idade), segundo critério de Rumel et al. em recém nascidos considerados de baixo risco. Método: Estudo transversal, no período de maio a dezembro de 2006, amostragem aleatória, por conveniência, estimando-se uma prevalêcia de 20% de RN com algum dos fatores de risco avaliados, considerando índice de significância de 95% e α de 6%, com valor de p<0,05 como estatisticamente significante, estimou-se a amostra de 250 RN; local do estudo: alojamento conjunto da maternidade da FSCMPA, hospital de ensino e referência para as gestantes de alto risco, maior maternidade da Amazônia Oriental; através de entrevista com aplicação de questionário às mães cujos recém nascidos receberam alta hospitalar com até 72 horas de vida, portanto considerados pela equipe assistencial como RN de baixo risco para identificar a freqüência de fatores de risco à mortalidade infantil de acordo como o critério de Rumel et al. Resultados: No período avaliado, foram encaminhados ao ALCON 2738 RN, foram estudados 251 recém-nascidos que preencheram os critérios de inclusão, destes 51% eram do sexo feminino e 49% do sexo masculino; as variaveis do critério foram: baixo peso ao nascer (< 2.500g), apresentavam este fator de risco à mortalidade 11,6% dos RNs; prematuridade (<37 semanas de gestação) 13,5%; fruto de gravidez indesejada 3,6%; malformação em 0,4%; renda familiar per capita < ¼ do salário mínimo em 29,1%; mãe sem companheiro 14,7%; dois ou mais irmãos menores de quatro anos de idade 2,8%; analfabetismo materno 2,8%; menos de 3 consultas no pré natal representaram 13,2%, sendo que 3,2% destas não foram a nenhuma consulta de pré natal; o desemprego do chefe da família 8,4%; idade materna inferior à 18 anos 17,5%. O percentual de RNs que preencheram o chamado critério de risco para a morte entre 7 dias e 6 meses de idade, estabelecido por Rumel et al. foi de 37,5%, sendo que a presença isolada de um dos fatores maiores representou 60,6% e a presença de dois ou mais dos fatores menores foi 39,4%. Dos que preencheram o critério, 42,5% receberam alta hospitalar após 48 horas de vida e daqueles que não estavam enquadrados no critério de Rumel et al. 75,7% tiveram alta inferior a 48 horas.

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