Tecendo um olhar sobre o profissional arquivista na Universidade Federal do Pará

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29-09-2016

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CAVALCANTE, Celineide Rodrigues. Tecendo um olhar sobre o profissional arquivista na Universidade Federal do Pará. 2017. 82 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Arquivologia, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/114>. Acesso em:.
Na sociedade contemporânea, a profissão de arquivista vem acompanhando com êxito os constantes avanços da tecnologia da informação e da comunicação, que ao inserir novos produtos no mercado de trabalho influenciam diretamente as funções e atividades dos arquivos e dos arquivistas. É responsabilidade do arquivista o controle, o tratamento, o acesso, a guarda e a administração de arquivos públicos e privados. Trata-se, portanto, de um profissional provedor da informação, que nos dias de hoje se tornou essencial como instrumento administrativo ou jurídico nas organizações, para o registro histórico de uma nação e o pleno exercício da cidadania. Com o objetivo de identificar a presença do arquivista na capital paraense, especialmente no contexto da Universidade Federal do Pará (UFPA), o presente trabalho propõe apresentar os motivos da alta rotatividade destes profissionais nesta Instituição. Atualmente, no Brasil, apenas 16 universidades públicas ofertam o curso de Graduação em Arquivologia e a UFPA é a mais nova Universidade a ofertá-lo, com o início de suas atividades em 2012. Diante disto, em muitos estados brasileiros há uma escassez de profissionais arquivistas no mercado de trabalho como é o caso do Pará. A partir da metodologia de pesquisa bibliográfica e documental, tem-se a apresentação da fundamentação teórica acerca da temática em estudo, a qual aborda o histórico da profissão de arquivista no contexto internacional e nacional, destaca a inserção e a alta rotatividade deste profissional na UFPA e ressalta a importância da criação desse curso no contexto amazônico. Para a pesquisa de campo utilizou-se o questionário, com respostas abertas, com todos os profissionais arquivistas, graduados em Arquivologia, em atividade ou que já exerceram a função na UFPA. Em seguida foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa dos dados coletados utilizando a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). O resultado da pesquisa aponta que existe uma alta rotatividade de arquivistas na UFPA, porque, atualmente, a maioria dos profissionais em atividade no cargo é de outros estados do Brasil e por dificuldades na adaptação, o alto custo de vida em Belém, a pouca infraestrutura física, os recursos materiais e poucos profissionais para o pleno desenvolvimento do trabalho arquivísticos, assim que surgem melhores oportunidades de trabalhos, especialmente na sua terra natal, pedem exoneração do cargo na Universidade. As perspectivas são de que nos próximos anos esta alta rotatividade de arquivistas na UFPA e poucos arquivistas originários do Norte do país possam mudar, sendo que os alunos das primeiras turmas de Graduação em Arquivologia desta Universidade terão se formado e poderão concorrer ao cargo de arquivista nos próximos concursos públicos desta e de outras Instituições.

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