Avaliação da dor pós-operatória em pacientes da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre março de 2005 e maio de 2006
dc.contributor.advisor1 | SOUZA, José Ribamar da Costa | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/6027898468381484 | pt_BR |
dc.creator | LEITE, Caroline Galvão | |
dc.creator | PEREIRA, David Ricardo da Silva | |
dc.creator | SILVA, Sueleny do Socorro Lopes da | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/1953349731098505 | pt_BR |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/4404317516362967 | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-11-30T19:06:53Z | |
dc.date.available | 2022-11-30T19:06:53Z | |
dc.date.issued | 2007 | |
dc.description.abstract | Pain is an extremely complex condition. It’s not just a feeling, but a group of reflex reactions, learning, memorization, emotional and behavioral responses. When intense, pain may have a negative influence in patient’s progress, slowing his healing. The evaluation of pain helps in selection of the treatment and therapeutic conduct. The judicious evaluation of pain is the key to an adequate treatment. Objective: Presenting the results of post-operatory pain prospective evaluation of patients submitted to gynecological surgery in FSCMPA. Methods: Post-operatory pain evaluation of patients submitted to gynecological surgery was carried out, by means of a research protocol based on analogical visual and numerical scales, assessment of data such as: age, biotype, psychological state, type and duration of surgery procedure, anesthetic technique, therapeutics modality, pain intensity and intercurrent events. Results: In the first evaluation, 6 hours after surgery, the number of patients that refereed some pain (mild to unbearable) represented 68,7% (n = 206), greater than patients that refereed no pain, 31,3% (n = 94). As the age increased, also did the difference between the pain modalities, no pain and unbearable pain. Unbearable pain percentage was lower in the 60-year-old patient group compared to others. Among the patients that had no pain in the early hours of evaluation, 73% were calm the day before the surgery. In the other categories, there was a predominance of anxiety, concern and / or nervousness. It was observed that patients who underwent less-than-one-hour surgery showed better results with absence of pain in most cases (64%), and that as long as the duration of the procedure increased, so did the incidence of pain. Pain control during this study was done by the use of Dipirona, cetoprofeno and sodium diclofenac. Only eighteen (6%) patients had to use opioids, tramadol (14 cases) and meperidine (4 cases). Nausea, vomiting, headache, hypotension, pruritus, fever and urinary retention were the main intercurrent events found, either alone or associated, in 36% (n=64). The most frequent ones were nausea and vomiting, reported in 44%. Náusea and/or vomitting were reported in 73,1% of the cases, when considering the association of symptoms. It was also noticed that as the pain intensity grew, so did the incidence of the incurrent events. Conclusion: Pain may cause harmful consequences to the organism and thus must be treated properly. Besides it’s not recognized as the 5th vital sign, it’s also not evaluated and undestimated in most cases due to the lack of knowledge of the health professionals on this topic. | pt_BR |
dc.description.resumo | A dor é uma condição extremamente complexa, não se tratando somente de uma forma de sensação, mas de um conjunto que inclui reações reflexas, aprendizado, memorização, respostas emocionais e comportamentais. Quando intensa, a dor pode influenciar negativamente na evolução do paciente, retardando sua recuperação. A mensuração da dor auxilia na escolha do tratamento e conduta terapêutica. A avaliação criteriosa da dor é a chave para um tratamento adequado. Objetivo: Apresentar os resultados relativos à avaliação prospectiva da dor pós operatória observada em pacientes submetidos a cirurgias ginecológicas diversas na FSCMPA. Metodologia: Avaliação da dor pós-operatória das pacientes submetidas a procedimentos cirúrgicos ginecológicos eletivos, utilizando-se um protocolo de pesquisa baseado na escala analógica visual e numérica e na coleta de dados, tais como: idade, tipo físico, estado psicológico, tipo e duração do procedimento cirúrgico, técnica anestésica empregada, tratamento farmacológico empregado, intensidade da dor e eventuais intercorrências. Resultados: Na primeira avaliação, 6 horas após o procedimento cirúrgico, observou-se que o percentual de pacientes que referiu algum grau de dor (leve a insuportável) foi 68,7% (n = 206), maior que o número de pacientes com ausência de dor 31,3% (n = 94). À medida que aumenta a faixa etária, aumenta a diferença entre as modalidades dor ausente e dor insuportável, sendo a percentagem de dor insuportável menor em pacientes acima de 60 anos comparada às demais idades. Entre as pacientes que alegaram dor ausente nas primeiras horas de avaliação, 73% destas estavam tranqüilas no dia anterior a cirurgia, havendo predominância do estado ansioso, preocupado e/ou nervoso nas demais categorias. Em cirurgias com duração inferior à uma hora observou-se que a percentagem de dor ausente é maior (64%), e à medida que aumenta a duração da cirurgia há redução da modalidade dor ausente e aumento das demais. As medicações prescritas para o tratamento da dor no período do estudo foram a dipirona, cetoprofeno e diclofenaco sódico. Somente a dezoito pacientes (6%) foram prescritos opióides, tramadol (14 casos) e meperidina (4 casos). As intercorrências encontradas foram náuseas, vômito, cefaléia, hipotensão, prurido, febre e retenção urinária, sendo observada a presença de mais de uma em 36% dos casos (n = 64). As mais freqüentes foram náuseas e vômito, totalizando 44%. Quando associadas a outras manifestações, náuseas e vômitos foram verificados em 73,1% das pacientes acompanhadas. Observa-se que em pacientes que referiram dor de maior intensidade da dor, aumenta a incidência de intercorrências. Conclusão: a dor pode trazer conseqüências danosas ao organismo e por isso deve ser devidamente tratada. Além de não ser reconhecida em nosso meio como 5º sinal vital, não é avaliada, e é subtratada na maioria dos casos pelo despreparo dos profissionais de saúde em relação ao tema dor. | pt_BR |
dc.identifier.citation | LEITE, Caroline Galvão; PEREIRA, David Ricardo da Silva; SILVA, Sueleny do Socorro Lopes da. Avaliação da dor pós-operatória em pacientes da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre março de 2005 e maio de 2006. Orientador: José Ribamar da Costa Souza. 2007. 69 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4793. Acesso em:. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/4793 | |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.source | 1 CD ROM | pt_BR |
dc.subject | Dor | pt_BR |
dc.subject | Pós-Operatório | pt_BR |
dc.subject | Analgesia | pt_BR |
dc.subject | Avaliação | pt_BR |
dc.subject | Pain | pt_BR |
dc.subject | Post-Operatory | pt_BR |
dc.subject | Analgesia | pt_BR |
dc.subject | Evaluation | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA | pt_BR |
dc.title | Avaliação da dor pós-operatória em pacientes da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre março de 2005 e maio de 2006 | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Curso - Graduação - Monografia | pt_BR |