Neotectônica aplicada a estruturação do arcabouço hidrogeológico da região de Salinópolis – Nordeste do Pará - Brasil

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30-09-2016

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CENTENO, Vitor Vieira. Neotectônica aplicada a estruturação do arcabouço hidrogeológico da região de Salinópolis – Nordeste do Pará - Brasil. Orientador: Francisco de Assis Matos de Abreu. 2016. 97 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2760. Acesso em:.
O presente trabalho buscou fazer um estudo integrado dos aspectos hidrogeológicos e neotectônicos na região de Salinópolis, nordeste do Pará, Brasil, em uma escala de 1:125.000, envolvendo as folhas SA-23-V-A-V, SA-23-V-A-IV-2 e SA-23-V-A-IV-4. Para isso, foi feita uma análise das principais características do relevo e da rede de drenagem, com o objetivo de determinar a influência dos processos neotectônicos na configuração desses elementos. Os mapas de drenagem foram gerados no software Arc Map versão 10.2 a partir da base vetorial disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a qual foi refinada fazendo-se o uso de imagens GeoEye e anaglifos obtidos através dos programas Google Earth Pro e Zoner Photo Studio. Os mapas de relevo foram criados empregando-se os softwares Global Mapper v14.0 e Arc Map versão 10.2, nos quais se utilizou modelos digitais de elevação com resolução espacial de 30 metros obtidos pela missão Shuttle Radar Topography Mission. Os resultados apontam a presença de dois domínios estruturais distintos de características dextrais: um na porção oeste, onde ocorrem falhas transtrativas com orientação N-S e transcorrentes orientadas segundo NE-SW, e outro na porção leste, marcado por falhas normais na direção NW-SE interligadas por transcorrências com disposições NE-SE e E-W, além de estruturas transtrativas N-S. Estas estruturas modificaram o arranjo geométrico dos aquíferos da região, além de terem alterado os padrões de fluxo hidráulico subterrâneo. No caso das feições trativas/ transtrativas, estas também definem áreas de recarga para os aquíferos mais profundos, os quais adquirem características semi-confinadas e interagem de forma mais intensa com os corpos hídricos mais superficiais.

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