Variabilidade fluviométrica do rio Madeira em Rondônia e suas relações com a precipitação do satélite TRMM e oceanos tropicais

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06-01-2012

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DIAS, Thaiane Soeiro da Silva. Variabilidade fluviométrica do rio Madeira em Rondônia e suas relações com a precipitação do satélite TRMM e oceanos tropicais. Orientador: Everaldo Barreiros de Souza. 2012. 43 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Meteorologia) - Faculdade de Meteorologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2012. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2041. Acesso em:.
Usando dados de cota fluviométrica do rio Madeira em Porto Velho num período de 36 anos (1974 a 2010) evidenciou-se que durante o ano hidrológico, os meses de Novembro a março representam o período de cheia do rio Madeira, enquanto que os meses de Maio a Setembro representam o período de vazante do rio Madeira. Os dados de precipitação do satélite TRMM em alta resolução espacial (0.25º) permitiram investigar a configuração da chuva regional influenciando a variabilidade de cota do rio Madeira. Considerando o período de cheia, cujo pico máximo anual ocorre em Março, verificou-se que a chuva que antecede 2 meses (Janeiro) o pico de cheia associa-se à ZCIT e convecção em grande parte da Amazônia. Para o mês que antecede (Fevereiro) e durante o mês de pico da cheia (Março) observou-se a influência de sistemas frontais organizando a convecção na Amazônia ocidental. Já para o período de vazante, cujo pico mínimo anual deflagra-se no mês de Setembro, observou-se que desde Julho a Setembro (defasagens de -2, -1 e 0) persiste a influência de sistemas frontais na região sudeste e centro-oeste do Brasil que intensificam a convecção e provocam chuva na região de Rondônia, explicando a variabilidade de cota acima do normal. A relação da variabilidade de cota do rio Madeira com os Oceanos tropicais indicaram que eventos de vazante abaixo do normal associam-se com anomalias negativas de TSM, ou seja, aos episódios La Niña sobre o Pacífico. Para o período de cheia, notaram-se correlações apenas no Pacifico leste e correlações mais evidentes na bacia norte e subtropical sul do Atlântico.

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