Mudanças socioambientais ocorridas nas matas ciliares, do igarapé Arapari: a visão dos atores sociais da Comunidade Arapari em Senador José Porfírio - Pará

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09-05-2022

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MOURA, Clisiele Rodrigues. Mudanças socioambientais ocorridas nas matas ciliares, do igarapé Arapari: a visão dos atores sociais da Comunidade Arapari em Senador José Porfírio - Pará. Orientadora: Maristela Marques da Silva. 2022. 33 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Ensino de Ciências da Natureza em Territórios Educacionais da Transamazônica e Xingu) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4299. Acesso em:
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as diferentes visões dos atores sociais envolvidos na pesquisa (professores, alunos e moradores da comunidade) sobre as mudanças socioambientais ocorridas nas matas ciliares, e suas ações educativas do igarapé Arapari, um importante recurso hídrico do município de Senador José Porfirio- PA. A metodologia utilizada neste trabalho é a qualitativa, onde foram obtidas informações a partir de entrevistas semiestruturadas com diferentes sujeitos que residem na comunidade. Os sujeitos que participaram da pesquisa foram famílias que residem na comunidade, professores que atuam na escola e estudantes, totalizando doze entrevistas que foram realizadas no período de abril a maio de 2021. Os resultados da pesquisa comprovam a importância desse recurso hídrico para comunidade na visão dos jovens, das famílias e educadores. Os principais problemas ambientais identificados foram o desmatamento das matas ciliares do igarapé Ararapi, o uso do fogo, presença de lixo nas margens e no leito do igarapé e a falta de consciência dos moradores. Sendo identificado que a vegetação ciliar foi substituída principalmente pelas pastagens para criação de gado bovino, que resulta em vários problemas ambientais como a erosão do solo, diminuição da qualidade da água, no desaparecimento das espécies aquáticas e silvestres. A escola atua na discussão dessa problemática com diferentes ações, mas, segundo a opinião dos interlocutores é necessário ampliar essa atuação através de ações educativas que envolvam os jovens e suas famílias, na implementação de propostas como o plantio de espécies nativas nas margens do igarapé e práticas que evitem as queimadas, envolvendo todos os moradores da comunidade.

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