Efeitos adversos causados pelo esquema de tratamento básico da tuberculose em um hospital universitário de referência no tratamento de tuberculose

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01-01-2017

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MONTEIRO, Edinelson Rodrigues; SANTOS, Raderi Luiz Cardoso dos. Efeitos adversos causados pelo esquema de tratamento básico da tuberculose em um hospital universitário de referência no tratamento de tuberculose. Orientadora: Lúcia Helena Messias Sales. 2017. 65 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1284 . Acesso em:.
Introdução: A tuberculose é uma doença infectocontagiosa de ocorrência mundial, sendo considerado atualmente um problema de saúde pública. O tratamento é realizado com quatro fármacos nos dois primeiros meses, e dois fármacos nos quatro meses seguintes, ambos com dose fixas combinadas. Apesar de sua eficácia, essas drogas podem ocasionar efeitos adversos, que podem implicar no controle da tuberculose. Objetivo: Descrever os efeitos adversos causados pelo esquema de tratamento básico da tuberculose preconizado pelo Ministério da Saúde. Casuística e Método: estudo retrospectivo, observacional, transversal dos prontuários de pacientes com tuberculose tratados com o esquema básico no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, Pará, no período de 2015 e 2016. Os dados estatísticos foram apresentados através de frequências absoluta e relativa. Resultados: A amostra incluiu 198 pacientes, sendo (53,54%) do gênero masculino. A idade variou entre 10-89 anos, com predomínio da faixa entre 40-49 (21,71%) anos e média de idade de 43 ± 17,3 anos. Houve predomínio dos pacientes procedentes de Belém com (67,67%). Cerca de (59,1%) exibiram uma ou mais comorbidade. Do total de pacientes, (80,3%) eram casos novos, a forma pulmonar isolada foi a mais diagnosticada (63,14%) dos casos. Houve efeitos adversos em (48,9%) dos pacientes. A frequência de efeitos adversos menores foi de (87,82%), e a dos efeitos maiores de (12,18%). O envolvimento gastrointestinal e o cutâneo foram os mais frequentes (48,74% e 37,05%, respectivamente). Os efeitos adversos foram mais prevalentes no primeiro mês de tratamento (36,55%). Em (9,6%) dos pacientes, houve a necessidade de mudança do esquema terapêutico, e destes, (73,68%) devido a hepatite medicamentosa. Cerca de (11,61%) abandonaram o tratamento. Conclusão: As taxas de efeitos adversos com o atual esquema de tratamento foram semelhantes aos encontrados no esquema I de tratamento. A maior frequência de efeitos adversos ocorreu no primeiro mês de tratamento. O abandono de tratamento ocorreu em uma frequência alta, sendo necessária a elaboração de estratégias para a diminuição desta. Apenas em um número pequeno de pacientes houve necessidade de mudança no esquema terapêutico. Dada a relevância do tema, estudos prospectivos nesse sentido são necessários.

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