Contribuição ao entendimento dos processos oceanográficos físicos da Baía do Marajó - PA em final de período seco

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Data

01-01-2010

Coorientador(es)

ROLLNIC, Marcelo Lattes

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BALTAZAR, Laíssa Régia Sarmento. Contribuição ao entendimento dos processos oceanográficos físicos da Baía do Marajó - PA em final de período seco. Orientadora: Maria Ozilea Bezerra Menezes. 2010. 74 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) – Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1271. Acesso em:.
Este trabalho é parte do Programa Integrado de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (PROINT 2008/2009), da Faculdade de Oceanografia (UFPA). A Ilha de Colares localiza-se no nordeste paraense e é banhada pelo rio Pará. Neste estuário existem poucos estudos oceanográficos-físicos, justificando o presente trabalho, que apresenta como objetivo de caracterizar os processos hidrológicos/hidrodinâmicos do baixo estuário do rio Pará, no período seco. O trabalho de campo foi realizado nos dias 17 e 18/12/09, durante a época de seca do rio Pará, com maré de sizígia de lua nova, como o auxílio de um catamarã, uma sonda Conductivity-Temperature-and-Depth (CTD), um Acoustic Doppler Current Profiler (ADCP) e um anemômetro digital. O clima apresentou-se fora das normais climatológicas, com índices altos de insolação e muito baixos de chuva, podendo ser conseqüências do El Niño; o sistema de correntes do estuário apresentou variações de direção e intensidade vinculadas, sobretudo às oscilações da maré e a morfologia do canal; os vetores de velocidade da corrente evidenciaram um caráter alternativo e axial nas correntes de enchente e vazante. A velocidade média na coluna de água obteve valores máximo de 1,15 m/s e mínimos de 0,04 m/s. A velocidade da corrente da superfície foi mais intensa que no fundo; na superfície a velocidade máxima foi de 1,7 m/s (vazante) e mínima de 0,3 m/s (enchente), e no fundo a velocidade máxima foi de 1,07 m/s (vazante) e mínima de 0,3 m/s (enchente). Os resultados das medidas de vento a 6m da lâmina d’água, indicaram muitas flutuações, com horas de grandes rajadas, chegando a 13 m/s, e outras de calmaria com velocidade próxima de 0 m/s. A maré na Ilha de Colares apresentou amplitude máxima de 3,00m, com amplitude maior 0,36 m comparado com a Ilha de Mosqueiro, e uma antecedência de 47 minutos. Desta forma, pode-se classificar este estuário como hiposíncrono. A temperatura da água no estuário não apresentou variações superiores a 0,8 °C ao longo do tempo, e 0,5 °C ao longo da coluna d’ág ua em um mesmo perfil, com um máximo de 28,9°C e um mínimo de 28,1 °C (amb os em vazante). A salinidade no estuário é fortemente influenciada pela maré, mostrando-se um tanto peculiar, com valores mais elevados e estratificação na coluna d’água nas 9 primeiras horas de vazante. O sistema estuarino assume características do tipo 1 bem misturado.

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1 CD-ROM

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