Lombalgia em idosos de Belém-Pa, Brasil: prevalência e associação a incapacidade funcional

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Data

10-12-2020

Orientador(es)

CALLEGARI, Bianca LattesORCID

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SATO, Elaine Miyuka. Lombalgia em idosos de Belém-Pa, Brasil: prevalência e associação a incapacidade funcional. Orientadora: Bianca Callegari. 2020. 29 f. Trabalho de Curso (Bacharel em Fisioterapia) – Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2020. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3416. Acesso em: .
Trata-se de um estudo transversal que objetivou mensurar a prevalência de dor lombar (DL) na população idosa de Belém-PA e verificar suas características demográficas, socioeconômicas, ocupacionais e incapacidade funcional a ela relacionadas. Foram aplicados três questionários estruturados, em amostra representativa, aleatória, de 512 idosos a partir de 60 anos. Na análise estatística, foi considerado o nível de significância de p<0,05. A prevalência de dor lombar na população idosa foi de 55,7%, sendo que destes, os que apresentavam dor no momento da entrevista eram de 56,1% (prevalência pontual), em 365 dias de 91,7% (prevalência no último ano) e em algum momento da vida de 85,3% (prevalência em algum momento da vida). A dor foi associada positivamente à hipertensão (OR 2,1; IC 1,5-3,1) e à saúde física e mental desde ligeiramente (OR 3,6; IC 2,3 - 5,7) a extremamente (OR 11,1; IC 1,3 - 91,3). Além disso, observou-se associação negativa com fatores como estudo (mais de 11 anos), renda de classe A ou B, muito ativos fisicamente, muito satisfeitos com seu trabalho prévio e excelente auto percepção de saúde. Maior intensidade de dor e incapacidade funcional esteve associado a presença de comorbidades, hábitos tabagistas e a baixa atividade física. Assim, a prevalência de dor lombar encontrada foi elevada, acima da média nacional, afetando principalmente as classes menos favorecidas, relacionada a diversos fatores modificáveis, salientando-se importância de ações preventivas e intervencionistas para o envelhecimento saudável.

Fonte

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br