Descrição de técnica operatória e análise imediata do enxerto pós-transplante hepático em porcos

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01-01-2009

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CUNHA, Luane Cristine Batista. Descrição de técnica operatória e análise imediata do enxerto pós-transplante hepático em porcos. Orientador: Marcus Vinicius Henriques Brito. 2009. 135 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5031. Acesso em:.
Atualmente o transplante é tratamento eficaz nas hepatopatias crônicas, e apresenta índice de sobrevivência global aos 3 anos ao redor de 80%. Para capacitar e preparar adequadamente os profissionais que irão se dedicar à execução desta forma de tratamento cirúrgico existe a necessidade de se criar centros específicos de treinamento a fim de executar trabalhos e projetos experimentais em animais que permitam proporcionar um melhor conhecimento de anatomia comparativa e, assim, capacitar o cirurgião geral para realização da captação e enxerto de transplantes. Deste modo, este trabalho objetiva descrever modificação de técnica operatória de transplante hepático em porcos, assim como avaliar o período pós-operatório imediato no modelo animal, avaliar através de histopatologia o pós-transplante em comparação com análise pré-transplante e avaliar a ocorrência de complicações trans operatórias e no pós-operatório imediato. Foram utilizados para estudo da técnica de transplante hepático, 14 porcos fêmeas espécie Sus domesticus, com massa corporal entre 5 e 8 Kg. Sendo o procedimento dividido em procedimento cirúrgico de captação, “back-table” e enxerto. Após 30 minutos do término da última anastomose realizou-se biópsia hepática e controle clínico de todos os animais submetidos ao transplante. Após a coleta do material histológico foi submetido a eutanásia. Pode-se concluir que a presente técnica descrita mostrou-se viável e eficaz. Suas principais modificações foram a adoção de um sentido horário, a realização de pontos de ancoragem no “back-table”, o preparo da boca anastomótica e a técnica de anastomose da veia cava superior. As principais alterações histológicas encontradas foram congestão vascular e esteatose. Quanto à ocorrência de complicações trans operatórias podemos citar: dificuldade de intubação oro-traqueal, hemorragias intra operatórias, instabilidade hemodinâmica e respiratória e complicações anestésicas. No pós-operatório imediato observamos como complicações mais freqüentes: instabilidade hemodinâmica e pequenos sangramentos anastomóticos.

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