Geologia do Granito Chaval – Domínio Médio Coreaú: estado da arte sobre o conhecimento

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01-01-2018

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MOZANIEL, Clementino dos Santos. Geologia do Granito Chaval – Domínio Médio Coreaú: estado da arte sobre o conhecimento. Orientador: Francisco de Assis Matos de Abreu. 2018. 57 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1090. Acesso em: .
O Granito Chaval tem sido estudado ao longo das últimas décadas como mostram várias publicações, as quais, individualmente, tratam de diferentes tópicos de sua geologia. Dessa constatação surgiu a ideia da compilação de parte dessas obras com o objetivo de estabelecer o estado da arte sobre o conhecimento desse corpo ao que se adicionaram novas informações a partir da análise de produtos de sensoriamento remoto. A pesquisa bibliográfica aos mais variados tipos de publicações, a partir da internet, teve como ferramenta o software Adobe Reader para a filtragem dos trabalhos encontrados. Uma contribuição para melhorar os aspectos cartográficos do corpo utilizou a análise de imagem aerogamaespectrométrica, infelizmente restrita, por insuficiência de dados, à porção do granito que ocorre na Folha Chaval. O Granito Chaval é assim, uma rocha que aflora principalmente em forma de inselbergs, cuja classificação petrográfica, o situa como granito, com extensão para os campos do monzogranito, sienito e metamonzogranito, com duas texturas principais, ígnea (a oeste) e milonítica (a leste). O Chaval é resultado da cristalização de um magma Neoproterozóico, o qual encerra uma grande população de zircões herdados de litotipos Paleo a Mesoproterozóico, bem como registra a influência de evento termal que levou a abertura do sistema mineral do corpo no Paleozóico. A organização espacial no qual o corpo se estabelece é o da geometria-cinemática do domínio Médio Coreaú, marcada por uma configuração de leques de rochas imbricadas com vergência para o cráton São Luis. As interpretações sobre dados e informações compiladas nesse trabalho reafirmam as observações apresentadas nos estudos já realizados. No entanto elas sugerem a possibilidade de um detalhamento cartográfico, definindo a espacialidade de texturas, estruturas tectogenas, diferenças composicionais e sítios mais destacados de influência de protólitos quando da formação do magma gerador do corpo, o que pode trazer contribuições mais robustas ao conhecimento sobre o Granito Chaval e a sua importância no contexto da evolução geotectônica do Domínio Médio Coreaú.

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