Relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono

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21-08-2018

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MOURA, Rafaela Farias de. Relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono. 2018. 24 f. Trabalho de Curso (Graduação) – Faculdade de Odontologia, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: <http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/975>. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: A síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma desordem respiratória crônica, caracterizada pela obstrução da via aérea superior durante o sono. Sonolência excessiva diruna, cansaço ao acordar e alterações psicológicas como estresse e depressão são principais sintomas da síndrome. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a relação da morfologia facial e o nível de sonolência em pacientes diagnosticados com a SAOS de um instituto odontológico de Belém. METÓDOS: Foi utilizada uma amostra de conveniência de pacientes diagnósticos com SAOS que procuram o instituto odontológico Dr. Fernão Flexa Ribeiro. Foram utilizadas as fotografias da documentação para ser realizada a análise morfológica, onde os pacientes foram classificados em relação ao biotipo facial como: mesocefálico, braquicefalico e dolicocefalico. Em relação ao perfil facial como: reto, côncavo e convexo e quanto ao palato duro foram classificados como: normal e ogival. A escala de sonolência foi classificada da seguinte forma: Menor que 8 = sonolência normal, 8-10 = sonolência leve, 11-15 = sonolência moderada, 16-20 = sonolência severa e 21-24 = sonolência excessiva. RESULTADOS: Dos prontuários analisados, (50%) eram de mulheres com média de 58 anos e IMC de 28,4. (35,7%) dos homens e (50%) das mulheres foram classificados como braquicefalicos. Quanto à escala de sono, as mulheres tiveram uma maior porcentagem de sonolência moderada, aproximadamente 36%, em relação aos homens. Quando aplicado o teste Qui-Quadrado, índice de correlação de Spearman e a análise de regressão linear múltipla, os resultados obtidos não foram estatisticamente significativos (p>0,05) para todas variáveis. CONCLUSÃO: Os dados deste estudo não foram capazes de confirmar a relação da morfologia facial com a escala de sono de Epworth. No entanto a análise da morfologia facial e a escala de sonolência podem ser usadas para auxiliar no diagnóstico da SAOS.

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