Ensino de língua portuguesa na modalidade escrita: práticas docentes através da visão de alunos surdos

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Data

18-06-2019

Título(s) alternativo(s)

Portuguese language teaching in written form: teaching practices through the view of deaf students

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Citar como

MELO, Elaine Aragão da Silva. Ensino de língua portuguesa na modalidade escrita: práticas docentes através da visão de alunos surdos. 2019. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) -- Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2944. Acesso em:.
Este trabalho discute as práticas de ensino da língua portuguesa a partir da visão de alunos surdos. Para compreendermos melhor, faremos um percurso pela história do ensino de língua materna, abordando os principais pensamentos acerca da linguagem e relacionando-os com as práticas docentes de cada época, tanto para ouvintes quanto para surdos. Após estas abordagens discorreremos, de maneira resumida, sobre as principais leis de inclusão, enfatizando seus pontos principais. A pesquisa se caracteriza como exploratória, com uma abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, na qual foram entrevistados 4 alunos surdos que concluíram o ensino médio em períodos diferentes. A partir das contribuições de autores, como, Volochinov e Bakhtin (2006); Lodi (2005); Zanini (1999); entre outros, analisaremos os dados coletados, dando ênfase na forma como as teorias educacionais, voltadas para o ensino de língua portuguesa na modalidade escrita, estavam sendo empregadas. Levaremos em consideração também, durante as análises, se as leis de inclusão, efetivadas no Brasil, estão sendo praticadas nas escolas inclusivas, pois percebe-se inúmeras dificuldades que os alunos surdos enfrentam para compreender os conteúdos da disciplina de língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita. Percebe-se, através das respostas às indagações que, mesmo com novas metodologias de ensino criadas, leis que defendem a acessibilidade na comunicação e que exigem qualificação do profissional para atuar em escolas inclusivas, alunos ainda enfrentam barreiras que deixam lacunas no seu aprendizado. Essas barreiras começam a existir desde o primeiro contato do surdo com a família e perpassam sua trajetória escolar, prejudicando o aprendizado e deixando marcas de carência na alfabetização.

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