Variações sazonais na pluma do rio Amazonas com foco no setor leste

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

20-04-2016

Coorientador(es)

ROLLNIC, Marcelo Lattes

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

MASCARENHAS, Angela Carolina Cidon. Variações sazonais na pluma do rio Amazonas com foco no setor leste. Orientador: Renan Peixoto Rosário. 2017. 45 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Oceanografia) - Faculdade de Oceanografia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1099. Acesso em:.
A Plataforma Continental Amazônica (PCA) é um ambiente caracterizado por um dinamismo, resultado de diversos processos físicos atuantes (maré, correntes, regime de ventos) somados à grande influência da vazão dos rios Amazonas e Pará sobre ele. O estudo teve como objetivo o monitoramento e análise das variações que a pluma do rio Amazonas sofre sazonalmente, focados no setor leste da Plataforma, região próxima à foz do rio Pará. A metodologia de pesquisa adveio de cinco cruzeiros oceanográficos ao longo da PCA: abril e outubro de 2013; maio, julho e outubro de 2014. O transect de amostragem seguiu desde a ponta do Cabo Maguari (ilha do Marajó) até 260 km na quebra da plataforma. Nove perfis verticais de condutividade, temperatura, pressão e turbidez foram coletados. A pluma mostrou uma extensão de cerca de 200 km offshore durante os períodos de máxima descarga fluvial dos rios (abril e maio). Já nos períodos de menor vazão, outubro de 2013 e 2014, a pluma limitou-se em cerca 30 km e apresentou também os menores níveis de salinidade (20 PSU). A Água Costeira, caracterizada por altas temperaturas e baixos valores de salinidade foi identificada até cerca de 15 m de profundidade. No ano de 2014, pôde-se evidenciar a presença no último ponto de amostragem, cerca de 260 km da costa, da Água Tropical de Superfície, devido aos altos níveis de salinidade e baixos de temperaturas. Essa massa d’água é comumente encontrada na Corrente Norte do Brasil, podendo concluir que essa massa de água invade, eventualmente, a Plataforma Continental Norte Brasileira. Constatou-se ainda que, mesmo em condições mínimas de vazão dos rios, as águas do oceano adjacente não invadem o estuário do rio Amazonas, apenas o rio Pará. Por esse fator, afirma-se que esses estuários apresentam diferentes processos físicos e biológicos.

Fonte

1 CD-ROM

Fonte URI