Perfil epidemiológico e análise espacial da hanseníase na área de atuação da Estratégia Saúde da Família. Belém - Pará

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01-01-2017

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LIMA, Kaio Pantoja de. Perfil epidemiológico e análise espacial da hanseníase na área de atuação da Estratégia Saúde da Família. Belém – Pará. Orientadora: Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto. 2017. 77 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1363. Acesso em:.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, endêmica no Brasil, e constitui sério problema de Saúde Pública em muitos países. Por essa razão, é necessário intensificar as ações de vigilância epidemiológica, voltadas à maior efetividade no diagnóstico e no tratamento da doença, especialmente, identificando áreas de maior concentração dos casos, por meio de Sistemas de Informação Geográfica. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico, a distribuição espacial dos casos de hanseníase e a qualidade do serviço da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, em Belém, no período de 2008 a 2015. Método: estudo quantitativo, com desenho de estudo descritivo e transversal. Cenário de pesquisa: área adstrita de atuação da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, bairro: Terra Firme, Distrito Administrativo do Guamá, Belém, Pará, Brasil. População do estudo: casos de hanseníase notificados pela Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, no período de 2008 a 2015. Resultados: obteve-se resultado de 14 pacientes notificados com hanseníase, com maior frequência de pacientes do gênero masculino (71,43%), em relação ao feminino (28,57%). A cor da pele predominante foi parda (42,86%), seguida por pacientes de cor preta (35,71%) e cor branca (21,43%). Mais da metade dos casos notificados correspondeu a pacientes com ensino fundamental incompleto (57,14%). A faixa etária de maior proporção encontrada compreendeu idade entre 20 e 39 anos (43%), correspondendo à população economicamente ativa. A “ocupação” encontrada com maior frequência foi de estudantes (21,44%). Houve predomínio da forma multibacilar entre os casos notificados no período da pesquisa. Foram observados casos com os graus de incapacidade física I e II, no ano de 2015. As maiores taxas de detecção, por 1000 habitantes, foram obtidas durante a execução de Projeto de Extensão financiado pelo Ministério da Saúde. O modo de detecção de casos novos mais frequente foi por demanda espontânea (42,86%), seguida por casos via encaminhamento (28,57%). Dos casos notificados, 42,86% estavam localizados fora da área adstrita, e 35,71% localizavam-se próximos à unidade. A qualidade das ações e dos serviços prestados pela Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I oscilou entre Bom e Precário, no que tange ao exame de contatos intradomiciliares. Conclusão: descrição de perfil epidemiológico e o uso de técnicas de análise espacial poderão influenciar em melhores planejamento e organização das atividades realizadas pela equipe de saúde da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I.

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