Ácidos espumantes: influência da qualidade da espuma na divergência

Carregando...
Imagem de Miniatura

Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Artigo

Data

19-12-2022

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SACRAMENTO, Alonso Reis; DIAS, Geovanna de Sousa. Ácidos espumantes: influência da qualidade da espuma na divergência. Orientador: Pedro Tupã Pandava Aum. 2022. 14 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo) – Faculdade de Engenharia, Campus Universitário de Salinópolis, Universidade Federal do Pará, Salinópolis, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8206. Acesso em:.
O petróleo desempenha um importante papel na matriz energética mundial, pois muitas atividades ainda são dependentes de seus derivados. Por ser uma fonte não renovável, existe uma grande busca por métodos que melhorem a produção de petróleo. A estimulação é um conjunto de técnicas que visam melhorar a produção, como exemplo, temos o fraturamento hidráulico, o fraturamento ácido e a acidificação de matriz. Um dos desafios da acidificação é o posicionamento do ácido, no sentido de deslocar o fluido reativo para as regiões menos permeáveis. Esse processo é chamado de divergência e é realizado criando uma resistência temporária nas regiões de maior permeabilidade, através de mecanismos físicos ou de modificações no fluido decorrentes de processos químicos. As espumas, por exemplo, são utilizadas como agentes de divergência. São geradas a partir da dispersão de um gás injetado em um líquido ou pode ser gerada injetando gás e um surfactante no próprio ácido. A qualidade da espuma é definida como a razão entre o volume de gás e o volume de líquido e gás do sistema espumado. Sendo um dos principais parâmetros para o projeto de fluidos espumados. Este trabalho tem como objetivo estudar a influência da qualidade da espuma no processo de divergência avaliando a variação de pressão e mobilidade. Para isto, utilizou-se a modelagem apresentada em Economides & Nolte (1999), variando-se a qualidade da espuma em três cenários com permeabilidades distintas. Os resultados mostram que com a qualidade da espuma acima de 60% a mobilidade tende a decair e o diferencial de pressão começa a aumentar, com 82% de qualidade a espuma atinge a sua menor mobilidade e o pico maior de diferencial de pressão. Podemos concluir que a qualidade da espuma é um importante parâmetro para a efetividade da divergência e deve ser considerada nos projetos.

Fonte

Fonte URI

Disponível online via Sagitta