Estudo descritivo sobre os pacientes atendidos no ambulatório de neurologia do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no período de março de 2004 a março de 2007

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01-01-2009

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CARVALHAL, Cyro Daniel; FERREIRA, Dennys Ranieri Santos. Estudo descritivo sobre os pacientes atendidos no ambulatório de neurologia do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, no período de março de 2004 a março de 2007. Orientadora: Carla Mércia Dacier Lobato. 2009. 74 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4663. Acesso em:.
Este estudo traz como escopo descrever o perfil clínico epidemiológico da população idosa atendida no Ambulatório de Neurologia do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HCGV), enfatizando os achados cognitivos, por tratar-se de uma instituição de saúde de referência na região Norte na área de psiquiatria e que desenvolve um importante trabalho com pessoas portadoras do Mal de Alzheimer. Para tanto, foi desenvolvida uma teoria de base, com destaque para os aspectos demográficos do envelhecimento; aspectos elucidativos acerca do idoso e do adoecer; da fisiologia e anatomia do sistema nervoso central e periférico; memória humana, alterações morfológicas no idoso e síndrome demencial; e, como escopo do estudo, o mal de Alzheimer e seus tratamentos medicamentosos e não-medicamentosos. Trata-se, pois, de uma abordagem do tipo descritiva, trazendo também suporte de autores diversos que estudam o tema trabalhado. A análise dos dados aqui empreendida possibilitou discussões temáticas, obtidas a partir do levantamento de prontuários associados à aplicação de protocolo de pesquisa de pacientes matriculados no período de março de 2004 a março de 2007. O anteprojeto desta pesquisa foi aprovado pela Comissão de Ética do hospital. A população média atendida evidenciou: evolução inalterada (55%); sexo feminino (62%); escolaridade média (27.5%) e tempo de queixa  1 ano (63%). Os resultados apontaram para a necessidade de uma ampliação do conceito de demência para que não persistam as dificuldades do diagnóstico, particularmente, na fase inicial do processo, quando, não raro, o paciente encontra-se alheio aos seus déficits cognitivos ou tenta minimizá-los e disfarçá-los, isso sem falar no importante reconhecimento da família no cuidado, assim como a necessidade de trabalho inter e multidisciplinar, visando a um preparo adequado dos profissionais, no sentido de valorizar os aspectos humanos do cuidado aos pacientes idosos.

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