Análise da fragilidade ambiental no município de Canaã dos Carajás - PA (1998-2018)

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Data

06-12-2019

Orientador(es)

ARAÚJO, Alan Nunes Lattes

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MIRANDA, Débora Cristina de Lima. Análise da fragilidade ambiental no município de Canaã dos Carajás - PA (1998-2018). Orientador: Alan Nunes Araújo. 2019. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Geoprocessamento Aplicado à Agroecologia e ao Uso dos Recursos Naturais) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/3035. Acesso em:.
No presente trabalho foi desenvolvida uma Análise Multitemporal da Fragilidade Ambiental no Município de Canaã dos Carajás, região que enfrenta ao longo de sua história intervenções e modificações, frente aos grandes projetos econômicos como atividades econômicas desenvolvidas na agropecuária, indústria e serviços e ações de preservação ambiental como a criação da Floresta Nacional de Carajás e Parque Nacional dos Campos Ferruginosos. De acordo com as metodologias proposta por Ross (1994) baseadas nos conceitos da Ecodinâmica e Ecossistêmica definidas por Tricart (1977) empregou-se a álgebra de mapas nos mapas de declividade, geológico, proximidade de drenagem e mapas de uso e ocupação do solo dos anos de 1998, 2008 e 2018, findando em modelos matemáticos-espaciais dos anos citados. Nos modelos gerados, destacam-se ao longo dos 20 anos estudados a classe de fragilidade média, pois apenas essa classe ocupa cerca de 39,40%, 40,99% e 42,08% das áreas dos anos de 1998, 2008 e 2018 respectivamente, localizadas mais ao sul e em áreas com relevo mais planos, empregadas nas atividades agropecuárias. As áreas classificadas com fragilidade muito baixa e baixa quando somadas ocupam 57,8%, 56% e 54% das áreas nos anos de 1998, 2008 e 2018 respectivamente, localizadas principalmente ao norte e em áreas de preservação ambiental, próximos aos cursos d’água e em focos preservados entre as áreas agropecuárias ao sul. As áreas classificadas em fragilidade alta e muito alta ocupam 3,52%, 3,55% e 3,58% das áreas nos anos de 1998, 2008 e 2018 respectivamente, estando presentes nos topos de maior altimetria, localizadas nas porções Leste-Oeste - que caracterizam também áreas de solo exposto devido a vegetação de canga – além de espaços empregadas na atividade mineral e em áreas urbanizadas.

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1 CD-ROM

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