Avaliação da capacidade funcional em idosos que praticam treinamento funcional

Atualmente, os idosos procuram uma atividade física, não só pelos benefícios físicos, mas também aqueles relativos à saúde mental, em que proporciona ajuda na autoestima do idoso, tornando o idoso mais participativo na vida pessoal e social. Com isso, este estudo objetivou avaliar o equilíbrio e a capacidade funcional em idosas praticantes e idosas e não praticantes de treinamento funcional. Para tanto foi feita por meio da triagem pelo Mini Exame de Estado Mental e através dos testes de sentar e levantar em 30 segundos, Time up and go, escala de Tinetti e escala de Lawton-Brody, bem como os dados socio-demograficos. Foram avaliadas 15 idosas praticantes (60 a 70 anos) e 15 idosas não praticantes (71 a 80 anos). Na comparação dos testes entre as idosas praticantes e idosas não praticantes os escores de respostas foram similares, e que as idosas executaram a tarefa mais vezes sugerindo mais força de membros inferiores, para o teste Timed up and go. As idosas não praticantes apresentam mais risco de sofrerem quedas e para a escala de Lawton-Brody, e houve relação do estado de saúde percebido com o teste Timed up and go para as idosas demostrando que a possibilidade de risco de queda influencia no estado de saúde das mesmas. Assim, pode-se inferir que estudos futuros são indispensáveis para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, que possam minimizar os fatores que interferem na capacidade funcional, promovendo maior autonomia e qualidade de vida a este seguimento social.