Panorama da produção de potássio e o potencial brasileiro: a exploração dos depósitos

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01-01-2017

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FERREIRA, Pedro Furtado. Panorama da produção de potássio e o potencial brasileiro: a exploração dos depósitos. Orientador: Estanislau Luczynski. 2017. 41 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2017. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/906. Acesso em:.
O elemento potássio (K) está posicionado na primeira família da Tabela Periódica e classificado como um metal alcalino de número atômico 19, é um metal sólido à temperatura ambiente, dúctel, possui elevada condutividade elétrica e aumenta com a elevação da temperatura, quimicamente muito reativo e por isso não é encontrado livremente na natureza, somente como compostos de origem evaporítica (principais depósitos) e constituintes das rochas silicáticas potássicas. Aproximadamente 95% do potássio produzido mundialmente têm como destino final a agricultura, um importante macronutriente para os produtos alimentícios e é considerado um mineral estratégico para o Brasil pela sua alta dependência externa, dado que aproximadamente 90% do potássio consumido vêm de fora. Também têm outras aplicações na indústria química como na fabricação de detergentes, sabões, vidros especiais, etc. Os minerais de potássio encontradas em rochas silicáticas são insolúveis e de difícil extração, porém há muitas pesquisas para o aproveitamento na agricultura como fertilizantes. As principais reservas são encontradas nos Estados de Minas Gerais e São Paulo. Já o potássio de origem evaporítica são os principais depósitos explorados internacionalmente, sendo encontrado três depósitos no Brasil, dois no Estado do Amazonas, no município Nova Olinda do Norte explorado pela Vale Fertilizantes S.A e outro no município de Autazes de classe mundial, explorado pela companhia Potássio Brasil S.A. O terceiro depósito localiza-se no Estado de Sergipe, cidade de Rosário do Catete, único em operação e insuficiente para a autossuficiência brasileira. Portanto, a produção brasileira de potássio ainda está aquém de suas potencialidades, haja vista a existência de depósitos ainda não lavrado para a produção. Também a situação política tributária não é favorável para os produtores brasileiros, desestimulando empreendimentos estratégicos para o país, caso do Projeto Carnalita de Sergipe que encontra-se suspenso.

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