Qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará

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Data

05-12-2019

Orientador(es)

MARGOTTI, Edficher Lattes

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Tipo de acesso

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Citar como

SOUZA, Joyce Gama. Qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal do Pará. Orientadora: Edficher Margotti. 2019. 67 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2966. Acesso em:.
Embora não haja consenso a respeito do conceito de qualidade de vida, a Organização Mundial de Saúde o define como a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto de sua cultura e no sistema de valores em que vive e em relação a suas expectativas, seus padrões e suas preocupações. Nesse sentido, torna-se imprescindível o estudo da qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem, visto que, a temática está associada ao número crescente de doenças crônicas e psicológicas que podem se agravar durante a jornada acadêmica. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade de vida dos acadêmicos do curso de enfermagem da Universidade Federal do Pará. Trata-se de um estudo quantitativo do tipo descritivo com a utilização da técnica estatística análise exploratória de dados. Os resultados são baseados em escores representados pelo modelo psicométrico de Likert, o qual dispõe uma escala numérica de 1 a 5 pontos onde o nível de intensidade, capacidade, frequência ou satisfação segue a modelagem de escala crescente. Verificou-se que em relação à qualidade de vida geral, 36 (22,01%) alunos avaliam sua qualidade de vida enquanto acadêmico como ruim ou muito ruim. Em relação à avaliação de saúde a maior parte afirma estar insatisfeita (38,99%). No domínio físico, o maior escore de qualidade de vida foi observado na faceta de energia e fadiga (3,34) e os piores escores nas facetas de sono e repouso (2,85), dependência de medicação e tratamento (2,77) e atividades do cotidiano (2,35). No domínio psicológico, o maior escore foi observado na faceta de espiritualidade, religião e crenças pessoais (3,57%) e os piores escores foram atribuídos às facetas de autoestima (2,95), sentimentos negativos (2,84) e sentimentos positivos (2,81). Todas as facetas do domínio de relações sociais receberam escores aproximados, a saber, suporte (apoio) social (3,47), relações pessoais (3,34) e atividade sexual (3,23). No domínio ambiente o melhor escore foi atribuído ao ambiente no lar (3,29) e os piores à segurança física e proteção (2,74), ambiente físico (2,63), recursos financeiros (2,40), transporte (2,16) e participação e oportunidades de recreação e lazer no campus universitário (2,00). O domínio que recebeu o escore máximo foi o de relações sociais (3,35) e o pior escore foi atribuído ao domínio meio ambiente. Em relação à associação entre os escores e características sociodemográficas, percebe-se que o melhor escore foi atribuído às relações sociais (4,06) pelos acadêmicos com renda familiar de sete ou mais salário mínimos e o pior escore também foi atribuído ao mesmo domínio pelo acadêmico autodeclarado amarelo (1,33). Ademais, percebe-se baixos escores relacionados ao domínio físico nas categorias de sexo, cor/raça, estado civil e renda familiar. Percebem-se, ainda, poucos escores baixos nos domínios psicológicos e relações sociais, e muito escores ruins no domínio meio ambiente em todas as categorias.

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