Estressores laborais que acometem os profissionais do serviço móvel de urgência: uma abordagem à melhoria da qualidade de vida do profissional do atendimento pré-hospitalar móvel

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01-01-2016

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MATOS JUNIOR, Jonas Melo de; MOURA, Paulo Cesar da Silva. Estressores laborais que acometem os profissionais do serviço móvel de urgência: uma abordagem à melhoria da qualidade de vida do profissional do atendimento pré-hospitalar móvel. Orientador: José Maria Barreto de Jesus. 2016. 58 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/1393. Acesso em:.
Esse trabalho teve como objetivo identificar os fatores estressores que acometem profissionais que atuam no serviço móvel de atendimento às urgências, assim como, dos mecanismos de enfrentamento que possam minimizar o estresse no ambiente de trabalho, e que por consequência proporcionem melhoria da qualidade de vida através de elaborações de medidas preventivas ao estresse laboral; foi delimitado dos anos de 2008 a 2015. Buscando maior integralidade no atendimento e considerando a mudança no perfil da morbidade e mortalidade por conta do aumento do número de mortes por causas externas, o Ministério da Saúde institui o serviço Pré-Hospitalar Móvel com a finalidade de diminuir os agravos e o tempo de atendimento do evento traumático ou clínico até a chegada a uma unidade de socorro especializada. Contudo, surgem nesse cenário elementos que influenciam de forma negativa o desenvolvimento dos atendimentos, esses fatores são definidos como ‘estressores’, e são percebidos pelos profissionais em diferentes setores como: carga de trabalho excessiva, condições insalubres, remuneração insuficiente, falta de treinamento e orientação, relações interpessoais problemáticas entre supervisores e subordinados; Podendo gerar: tensão muscular, insônia, desgaste físico, além de efeitos psicossociais que deterioram as relações pessoais e familiares. Desse modo, observa-se a ocorrência de consequências danosas a quem recebe o serviço e principalmente a quem o executa. Dessa forma, buscou-se detectar os enfrentamentos que possam minimizar os efeitos desgastantes durante a execução das atividades. A metodologia utilizada foi a revisão integrativa da literatura tendo como ferramenta norteadora, material já publicado sobre o tema em periódicos científicos nacionais disponíveis na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de Dados de Enfermagem), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) usando como descritores conforme os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Saúde, Profissional, Serviços Médicos de Emergência. Conclui-se que, medidas como: melhoria nas condições de trabalho, melhoria dos equipamentos, reposição de materiais, esclarecimento da população quanto ao serviço pré-hospitalar, terapia ocupacional/relaxamento, apoio psicológico, comunicação mais eficaz com os hospitais de referência, valorização salarial, avaliação periódica da qualidade de vida, requalificação, atividade física; Devem estar presentes nas políticas de prevenção e capacitação profissional; podendo estas serem ferramentas úteis para gestores em saúde repensarem a sua prática e direcionarem investimentos nesta área do conhecimento e na prestação do serviço de APH móvel.

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