Retratos da violência e da ancestralidade em Flor de Gume de Monique Malcher: uma breve introdução

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Artigo

Data

07-08-2024

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SILVA, Keise dos Santos da; GOÉS, Ynglid da Silva. Retratos da violência e da ancestralidade em Flor de Gume de Monique Malcher: uma breve introdução. Orientadora: Camila Bastos Lopes da Silva. 2024. 18 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa) – Campus Universitário de Castanhal, Universidade Federal do Pará, Castanhal, 2024. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8350. Acesso em:.
O presente trabalho tem como objetivo identificar e analisar a violência e ancestralidade presentes na obra Flor de Gume de Monique Malcher (2020). Essa autora, natural de Santarém-PA, aborda sua vivência em um universo amazônico em que são mostrados elementos relacionados aos rios, floresta e cidades nessa parte norte do Brasil. O foco maior desta pesquisa é contextualizar como a autora mostra a questão da violência contra a mulher a partir da figura masculina, violência doméstica, entre outras, além do elemento ancestral, muito comum na Amazônia vindo dos povos originários. O estudo recorre ao pensamento de Pierre Bourdieu em sua obra A Dominação Masculina para abordar a temática da violência simbólica, o machismo e o patriarcado. Conceitos como sororidade e dororidade são destacados nas obras de Hooks (2018) e Piedade (2017). Sobre a ancestralidade, recorremos aos conceitos e caracterização nos trabalhos de Eduardo Oliveira (2001) em seu estudo Filosofia da Ancestralidade e Marla Bispo Santos e Paulo Roberto (2022). De maneira geral, a obra supracitada de Malcher (2020) se apresenta como um escrito decolonial, apresentada por uma mulher afro-indígena que narra vivências de um contexto envolvendo a cultura patriarcal e dos marginalizados. Para analisarmos esse contexto recorremos ao pensamento de Boaventura de Sousa Santos e Maria Paula Meneses (2009).

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibufpacastanhal@gmail.com