Repercussões ocupacionais vivenciadas pelo cuidador familiar da criança com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa da literatura

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01-01-2018

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CARVALHO, Jackeline de Souza; ABREU, Letícia de Cássia Luz de. Repercussões ocupacionais vivenciadas pelo cuidador familiar da criança com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa da literatura. Orientador: Edilson Coelho Sampaio. 2018. 39 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Fisioterapia e Terapia Ocupacional) - Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5688. Acesso em:.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) traz por definição um grupo de desordens que traçam uma rota de desenvolvimento do indivíduo diferente da usual e tipicamente esperada, principalmente na área da comunicação, interação social e áreas restritas de interesse. Crianças com TEA enfrentam também dificuldades importantes no que tange ao desempenho de tarefas comuns, próprias de sua fase do desenvolvimento, apresentando comprometimento nas áreas de participação social, educação, atividades de vida diária, descanso e sono, e brincar, o que leva a um aumento no nível de dependência para com os pais/cuidadores. Este diagnóstico gera repercussões não só para a vida da criança, mas também para seu núcleo familiar, necessitando, muitas vezes de uma reorganização, o que gera uma sobrecarga emocional e física aos membros da família, em especial a mãe. Objetivou­se identificar as repercussões vivenciadas pelo cuidador familiar da criança diagnosticada com TEA. Trata­se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, quanti qualitatviva, onde foram buscados artigos no Portal de Periódicos da CAPES no período de 2012 a 2017. A partir dos critérios de inclusão, foram selecionados 12 artigos. Observou­se o baixo número de publicações de Terapia Ocupacional no cenário nacional; a utilização de entrevistas não validadas nas pesquisas, e as repercussões negativas vivenciadas pelo cuidador familiar após o diagnóstico. O produtivismo induz a maior parte dos pesquisadores a publicar em periódicos internacionais, por ser um local privilegiado para o diálogo acadêmico e oferece um bom retorno de resultados dos investimentos nacionais em pesquisa. O diagnóstico causa um grande impacto na vida dos cuidadores, onde a maioria passa a enfrentar mudanças na rotina pessoal, familiar e profissional, altos níveis de stress e sobrecarga, entre outras repercussões. Conclui­se então que se faz necessário um olhar atencioso ao cuidador da criança com autismo, pois o cuidar é um fazer duradouro que gera impactos negativos na vida deste cuidador. A Terapia Ocupacional, por ter um olhar específico para o fazer humano, deveria debruçar­se nas pesquisas com cuidadores, por ser uma pessoa de grande importância na vida da criança com autismo, e precisa ser cuidado para cuidar.

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