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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) As gramáticas sociais de crianças e suas infâncias em território praiano amazônida - região Caeté(2023-12-11) SILVA, Maria Esmeralda Batista da; FREITAS, Maria Natalina Mendes; http://lattes.cnpq.br/0533783211813029; https://orcid.org/0000-0003-0034-5618Falar das crianças e das infâncias na Amazônia Paraense perpassa tentar enxergar as muitas culturas, saberes e experiências que circulam no cotidiano dos espaços territoriais e (inter)territoriais rurais, interáguas, margeados por rios, estradas, praias, ramais, ilhas ou até mesmo no cotidiano do espaço urbano. A própria característica geográfica, histórica e econômica de cada território, expressa modos de vida que circulam pelo viés das gramáticas sociais de cada lugar, que as crianças espraiam em seu cotidiano, marcado pelas águas, rios, praias, mangues ou até mesmo nas pequenas praças das cidades interioranas. O recorte da pesquisa aqui discorrido tem o intuito de caracterizar e refletir sobre as redes de saberes e fazeres elaborados no cotidiano vivido e aos processos de interações socioculturais tecidas no ambiente praiano envolto com as águas que circundam seus espaços. O texto apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa que vem sendo realizada sobre as gramáticas sociais das águas praianas da região do Caeté. Metodologicamente, a investigação de abordagem qualitativa, abarca aprofundamento bibliográfico e coleta de dados empíricos. Quanto a pesquisa bibliográfica, o estudo pautou-se em três eixos: Gramáticas sociais e culturais; Etnografia com crianças e Criança do campo, mediado pelos seguintes autores: Brandão (2015; 2015; 2007), Sarmento (2004; 2007), Furtado (2003), Kramer (2019), Silva (2005), Soares (2006), Freire (1987), Corrêa (2022), Freitas (2019; 2020), Toutonge (2020;2021), Brasil (2010; 2009; 2008), entre outros. Os resultados apontam que as gramáticas sociais e culturais das crianças praianas, estão interrelacionadas e assentada nos pilares dos traços identitários da cultura local, seus brincares, e um cotidiano em constante movências (águas-brincares-pontes escola-praia). Ademais, é preciso procurar entender que essas gramáticas sociais fazem parte de uma tradição muito rica, oriundas das crenças, costumes, falares, vestimentas e a invenção dos brincares.