Navegando por Assunto "Theta Band"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise de oscilações na banda theta para indivíduos com TEA utilizando HHSA(2025-08-29) SILVA FILHO, Helder Luiz de Souza da; PEREIRA JÚNIOR, Antônio; http://lattes.cnpq.br/1402289786010170; https://orcid.org/0000-0002-0808-1058; SOUZA, Suzana Cescon de; http://lattes.cnpq.br/9388772555518702Este trabalho investigou a modulação da banda Theta nos períodos de repouso (pré e pós tarefa) em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e em indivíduos neuro típicos (grupo Controle), utilizando HHSA l na banda Theta (4–8 Hz) em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e em indivíduos neurotípicos (grupo Controle), por meio da análise de sinais eletroencefalográficos (EEG) registrados antes e após a execução de uma tarefa atencional visual sustentada. A metodologia adotada envolveu a aplicação da Holo-Hilbert Spectral Analysis (HHSA), uma técnica avançada de decomposição espectral que permite visualizar, com alta resolução, as oscilações de frequência portadora (FM) e modulação de amplitude (AM), especialmente nos canais P3 e P4 — localizados sobre o córtex parietal, regiões diretamente associadas à atenção, integração sensório-perceptiva e memória de trabalho. Os resultados revelaram que, no grupo Controle, houve reorganização clara da banda Theta após a tarefa, com deslocamentos nas frequências e intensidades, especialmente no canal P4, indicando uma resposta adaptativa eficiente às demandas cognitivas. Já no grupo TEA, observou-se menor modulação e baixa assimetria funcional entre os hemisférios, sugerindo padrões menos flexíveis de ativação neural. Além disso, ambos os grupos apresentaram redução da intensidade espectral na banda Theta após a tarefa, embora com significados funcionais distintos. A análise conjunta dos dados individuais e das médias reforça o potencial da banda Theta como marcador funcional de reorganização cerebral, e destaca a HHSA como uma ferramenta robusta para a detecção de alterações sutis na dinâmica cortical. Os achados contribuem para a compreensão das diferenças neurofuncionais entre indivíduos com e sem TEA, com possíveis implicações para diagnósticos e intervenções futuras.