Navegando por Assunto "Tecnobrega"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Indústria cultural e música : antropofagia musical paraense(2025-03-11) VAZ, Arthur Fernandes; OLIVEIRA, Edmon Neto de; http://lattes.cnpq.br/6114530440739023; https://orcid.org/0000-0001-8585-4328Este Trabalho de Conclusão de Curso é a proposição da discussão de um movimento musical na região Norte brasileira, analisado mais precisamente no estado do Pará, que debate o surgimento e a fixação de uma maneira singular de ver, consumir e vender a música internacional em um contexto específico e próprio brasileiro. Na história do Brasil é comum observar movimentos musicais que analisam fenômenos artísticos internacionais e os ressignificam de forma a torná-los parte da identidade nacional-brasileira. A exemplo da Tropicália que se inspira no rock norte americano para se tornar um movimento em território nacional, em um cenário regional paraense, surgem, com o advento do tecnobrega e tecnomelody, algo análogo ao que outrora ocorrera com a Tropicália. Apropriando-se da música internacional, com letras que fazem sentido em um contexto específico regional, o fenômeno paraense também coloca em voga a discussão iniciada por Oswald de Andrade na publicação do Manifesto Antropófago (1928), que em linhas gerais faz que a arte internacional passe por uma modelagem a fim de que se torne nacionalizada. Dessa maneira, a música, representada neste Trabalho de Conclusão de Curso como arte, é analisada por uma ótica de nacionalização, mas também, de lucro, pautada na discussão de indústria cultural proposta do Theodor Adorno e Max Horkheimer (2014).Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O tecnobrega no Pará: um estudo de caso a partir da banda Djavú & DJ Juninho Portugal (2008-2011)(2023-07-06) GOMES, Max Aládio dos Santos; COSTA, Antonio Maurício Dias da; http://lattes.cnpq.br/2563255308649361; https://orcid.org/0000-0002-0223-9264O presente trabalho procura evidenciar como o sucesso da banda baiana de tecnobrega (Djavú & DJ Juninho Portugal), durante os anos de 2008 a 2011, foi visto dentro do território paraense, sobretudo no que tange a discursos da imprensa local e de artistas do tecnobrega da região e, da mesma forma, como a emergência da banda propiciou um processo de valoração do tecnobrega no Pará. Para tanto, buscou-se em jornais impressos, sites de internet, blog e YouTube, informações que tratassem acerca da banda Djavú em seu “conflito” com o cenário musical paraense. Metodologicamente, os discursos dessas fontes foram tratados à luz da História Cultural, bem como, também, a partir de um posicionamento crítico atinente aos relatos orais, haja vista que o ponto de confluência das fontes supracitadas gira em torno da oralidade. Ademais, teoricamente trabalhou-se com o conceito de “Culturas Híbridas”, o qual serviu de baliza para situar o tecnobrega como um produto em constante processo de hibridação, assim, pois, tornar-se-ia claro que sua definição enquanto produto “original” seria desacertado, porém isso não significaria algo negativo.