Navegando por Assunto "Saberes das mulheres"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A heterogeneidade nas práticas de catação de caranguejos: entre relações de gêneros, saberes e práticas das mulheres em Bragança(2022-11-04) COSTA, Alciléia Silva da; MATOS, Taís do Socorro do Nascimento; FREITAS, Yasmin Suany Tavares; MACIEL, Rogerio Andrade; http://lattes.cnpq.br/4171802049479343; https://orcid.org/0000-0003-1673-5215O presente trabalho pretende compreender a prática da catação de caranguejos desenvolvida pelas mulheres do Bacuriteua, comunidade do município de Bragança-PA e como essa atividade é vista na escola. A problemática que perpassa a pesquisa é: a mulher é invisibilizada nas atividades artesanais, como a catação de caranguejo, dentro da comunidade do Bacuriteua? Os referenciais teóricos primários discutidos neste trabalho são: (Hage, 2016) e (Vieira et. al. 2013). Metodologicamente esta pesquisa se deu em dois momentos: leituras e debates sobre cultura, multiculturalismo, e heterogeneidade na Amazônia, e, no segundo momento a construção de um roteiro de entrevista para uma catadora de caranguejo. Nas análises dos dados identificou-se que essa prática artesanal e cultural, (a catação de caranguejos), abordada dentro das relações de gênero apresenta uma disparidade, o homem ganha status e reconhecimento, porém a mulher é pouco visibilizada, tendo pouco prestígio em sua atividade que requer tanto esforço quanto o trabalho exercido pelos homens na referida comunidade.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Uma história de mulheres: saberes e práticas de cura em Jacarequara, Santa Luzia, Pará(2025-07-14) REIS, Francineia da Conceição; BASTOS, Sandra Nazaré Dias; http://lattes.cnpq.br/5027406598272447; https://orcid.org/0000-0002-4924-2743A comunidade de Jacarequara fica no município de Santa Luzia do Pará, abriga 273 pessoas que estão distribuídas em 55 famílias que mantém vivas diversas práticas culturais e econômicas tradicionais como: agricultura de subsistência, extrativismo, artesanato, pesca e agricultura, que são fundamentais para sustentabilidade e manutenção de sua identidade. Nossa pesquisa teve como objetivo geral registrar e analisar as histórias de mulheres que manipulam ervas medicinais nessa comunidade para analisar como elas percebem seus conhecimentos sobre o uso das plantas medicinais, como e com quem aprenderam essa arte na comunidade. Nesse caminho, realizamos entrevistas com três mulheres, denominadas Alecrim, Arruda e Cidreira, moradoras da comunidade e que praticam e preservam a arte de curar por meio de rezas e confecção de remédios caseiros a partir da utilização de plantas medicinais. Verificamos que os saberes são repassados ao longo de gerações, geralmente por mulheres que os consideram muito importantes, não apenas por garantir uma fonte adicional de renda, mas também, por atender uma comunidade que não tem acesso fácil ao sistema público de saúde. Nascidas e criadas na comunidade essas mulheres atuam na manutenção de uma tradição que se fundamenta em saberes ancestrais. Trazer para a academia o relato dessas mulheres nos envolve em um movimento de resistência e afirmação desses saberes, também nos leva a explorar as peculiaridades de uma Amazônia muitas vezes desconhecida e subestimada. Os saberes tradicionais são saberes da floresta, intrinsicamente atrelados a elementos da natureza, que acionados pelos seres humanos contribuem para a restituição e manutenção de sua saúde.