Navegando por Assunto "Ostracodes"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo dos ostracodes das formações cantaure (Mioceno) e Paranaguá (Plioceno) da Venezuela no contexto da região caribenha(2012-01-11) CASTELO, Wellen Fernada Louzada; SOCORRO, Orangel Antonio Aguilera; http://lattes.cnpq.br/5854051483674293; RAMOS, Maria Inês Feijó; http://lattes.cnpq.br/4546620118003936O soerguimento do Istmo do Panamá entre as Américas foi um dos eventos de maior importância ocorridos durante o Neógeno, uma vez que propiciou a união dos dois continentes após 50 milhões de anos de isolamento resultando na separação dos Oceanos Atlântico e Pacífico, e conseqüentemente em grandes mudanças, tanto físicas quanto químicas. O presente trabalho teve o objetivo de realizar o levantamento da ostracofauna das formações Paranaguá (Plioceno Inferior) e Cantaure (Mioceno Inferior) na Península de Paraguaná na Venezuela, bem como fazer o levantamento dos gêneros que se mantiveram após o fechamento da conexão existentes entre os oceanos Atlântico e Pacífico contribuindo para o conhecimento científico sobre essa região do Caribe, sendo esse o primeiro estudo realizado especificamente com ostracodes para essas formações. O estudo consistiu de um total de cinco amostras, sendo três da Formação Cantaure e duas da Formação Paraguaná, onde foram encontrados um total de 13 gêneros de ostracodes na Formação Paraguaná e 32 na Formação Cantaure, mostrando a diferença na proporção dos gêneros entre as duas formações, o que indica provavelmente a redução na diversidade da Formação Cantaure para a encontrada na Formação Paraguaná, a qual está ligada ao soerguimento final do Istimo do Panamá, ocorrida no Plioceno associada à queda da salinidade e diminuição da quantidade de nutrientes disponíveis. A redução da fauna ocorrida no intervalo entre Mioceno e Plioceno concorda o que foi dito por outros autores para a região do Caribe que de uma fauna com 2,6% de endemismo durante o Mioceno inferior sofreu uma diminuição para 1,2% no Plioceno. Associada as espécies marinhas também foi constatada a presença de Carófitas e Ilyocypris no Plioceno da Formação Paraguaná, onde ambos os gêneros são indicadores de ambientes dulcícolas à mixohalinos, o que indica a possibilidade dessa península ter sofrido alguma influência fluvial.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Ostracodes da Formação Pirabas (Oligo-Mioceno), Plataforma Bragantina, município de Vigia, nordeste do estado do Pará, Brasil(2023-12-21) FURTADO, Bianca da Silva; NOGUEIRA, Anna Andressa Evangelista; http://lattes.cnpq.br/2549136312354338; https://orcid.org/0000-0002-6330-4760O presente estudo auxilia no reconhecimento da presença de depósitos neógenos provenientes da Plataforma Bragantina na porção mais a oeste, embora ainda apresente divergências em estudos anteriores quanto aos limites, principalmente, entre esta plataforma e a Bacia do Marajó. Trinta amostras foram obtidas e analisadas do furo de calha P12 Vigia - VN, município de Vigia, localizado próximo à Fossa Vigia-Castanhal, no Pará. Nestas amostras, 74 espécies de ostracodes foram identificadas para estudo paleoambiental e bioestratigráfico, visando reconhecer a presença da Plataforma Bragantina mais a oeste, nos limites da Fossa Vigia-Castanhal. Conforme as análises multivariadas (Cluster e SIMPER) foi possível estabelecer três biofácies para as quais foram interpretados os seguintes paleoambientes: ambiente de transição (B1), laguna (B2), e plataforma marinha próxima à costa (B3). Os índices de diversidade permitiram observar uma maior diversidade e abundância nos intervalos inferiores da seção estudada, na biofácies B3, com redução gradativa em direção à porção superior da seção, onde ocorrem as biofácies B1 e B2. Isto é refletido também nos valores de índices de Simpson, riqueza de espécies ou Taxa (S), Shannon (H’), Alpha-Fisher (α), e equitabilidade (J), onde seus máximos valores indicam condições neríticas (intervalos entre 142 m a 162 m de profundidade, na base da seção estudada) e mínimos valores indicam condições mais salobras de ambientes de transição a lagunar (entre 100 m a 140 m de profundidade). Estudos prévios relacionados aos paleoambientes dos gêneros observados, junto às litologias dentro do perfil, permitiram inferir uma gradativa influência clástica no preenchimento sedimentar da base para o topo da seção. O biozoneamento previamente estabelecido para outras localidades da Formação Pirabas revelou neste estudo, uma biozona e duas sub-biozonas regionais e globais ao longo da seção: 1 – a biozona Cytherella stainforthi (Neo-OligocenoEomioceno); 2 – a sub-biozona Quadracythere brachypygaia (Neo-Oligoceno) e; 3 – a subbiozona Neocaudites macertus (Eomioceno). Estes resultados permitiram melhor compreender a extensão dos limites mais a oeste da Plataforma Bragantina com a Fossa Vigia-Castanhal, e as espécies de ostracodes identificadas aqui ampliam o conhecimento relacionado ao zoneamento destes microfósseis na região, estendendo a ocorrência dos depósitos relacionados à Formação Pirabas mais para a porção oeste da Plataforma Bragantina, além do melhor posicionamento desta plataforma e de suas unidades limítrofes a oeste.