Navegando por Assunto "Ondas"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Clima de ondas em uma praia estuarina na Zona Costeira Amazônica(2019-12-04) PERREIRA, Jackelynne Mafra; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; https://orcid.org/0000-0002-8601-1514; BORBA, Thaís Angélica da Costa; http://lattes.cnpq.br/6210073723678433O regime de ondas geradas pelo vento é responsável pelo retrabalhamento de sedimentos e na variação morfológica da zona costeira, sendo importante para as atividades econômicas desenvolvida nesses ambientes. Esse estudo foi realizado no estuário do rio Pará, o qual possui um importante papel socioeconômico e ambiental, fazendo parte do projeto OCA – Observatório da Costa Amazônica – que tem como objetivo a implementação de um sistema de observação para monitoramento dos parâmetros meteoceanográficos na Zona Costeira Amazônica (ZCA), a partir de medições mensais durante os períodos sazonais seco, chuvoso e intermediário ao longo de um ano. A sazonalidade característica dessa região é dividida em estações: chuvosa (dezembro a maio), menos chuvosa (junho a novembro)podendo os meses de janeiro e junho apresentarem comportamento transicional. No período do estudo foi identificada a presença de La Niña de intensidade moderada, a qual aumenta a intensidade de ventos e chuvas no norte do Brasil. As coletas foram feitas na praia do Vai-Quem-Quer, na ilha de Cotijuba localizada à margem direita do estuário do rio Pará.Desta forma, definiu-se dois pontos de coleta, baseados na morfologia e logística local, o primeiro para a instalação da estação meteoceanográfica, e o segundo para o fundeio do sensor de pressão. Os dados de onda foram obtidos no período de setembro (2017) a julho (2018), e os dados de vento de setembro (2017) a maio (2018). O processamento e análise dos dados de onda e vento, foram realizados em ambiente Matlab, definindo-se os parâmetros de altura significativa, altura máxima, período significativo, energia, potência e nível para onda, e intensidade, velocidade e direção do vento. O estudo mostrou que as maiores ondas ocorrem no mês de outubro, período seco, com velocidade do vento de 11 m/s e altura de onda de 0,97 m. Para o período chuvoso, em maio o vento apresentou velocidade de 9 m/s e altura de onda de 0,45 m. O período significativo de ondas variou entre 0 s e 10 s, o que caracterizou as ondas de gravidade do tipo vagas. Além do regime de ventos, as ondas no local de estudo são influenciadas por fatores morfológicos, como a presença de uma barra arenosa que ocorre durante o período seco, e parâmetros meteoceanográficos, de acordo com a influência da ZCIT sobre a região. Os valores máximos de Energia e Potencia ocorreram durante o período seco, em conformidade com a altura significativa de onda. É imprescindível salientar que o estudo contribui para maior conhecimento sobre a hidrodinâmica local, que ainda é escassa, mas de potencial importância para o gerenciamento costeiro, desenvolvimento de projetos de valor econômico e manejo da zona costeira.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo das ondas geradas por embarcação no rio Guamá próximo à Belém-PA(2012) CHAGAS JÚNIOR, José Otávio Rodrigues das; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471O volume de embarcações trafegando nos ambientes aquáticos vem ocasionando problemas para as margens dos mesmos, particularmente em canais estreitos. O transporte hidroviário está em crescente valorização no Brasil, porém, estudos que abordem a temática dos efeitos negativos das ondas geradas por embarcação (OGE) são incipientes. Observou-se que há um elevado tráfego de embarcações atraído por bares e restaurantes e para prática de navegação de recreio nas proximidades de Belém – PA. O presente trabalho analisa as OGE quanto suas alturas, energias e potências. Foram realizados dois experimentos em locais diferentes, canal do Combú e na margem da orla da UFPA. No experimento 1, utilizou-se dois sensores de pressão, um em cada margem submersa. Os trens de OGE detectados foram associados a quatro tipos de embarcação: barco com motor de centro (BMC), rabeta (RAB), jet ski (JS) e lancha (LAN). No experimento 2, os sensores distribuíram-se em diferentes profundidades de uma margem. Considerou-se um trem de ondas gerado por uma lancha. Quantificou-se as alturas, energias e potências da maior onda de cada trem de OGE para uma embarcação dos quatro tipos citados. A ordem crescente de energia e potência das maiores OGE relacionada aos tipos de embarcação, para as extensões 30m do experimento 1 é: BMC < JS < RAB < LAN. Para a extensão de 50m do experimento 2, os sensores de pressão mediram alturas diferentes, sendo que na região mais rasa, as alturas foram maiores, assim como os valores de energia e potência. As ondas geradas por lanchas são mais altas, logo mais energéticas e potentes dentro do esperado. Já o barco com motor de centro obteve os menores valores desses parâmetros. Quanto à erosão, a presença de vegetação não é suficiente para o controlá-la, pois as causas principais são fatores geológico-hidrodinâmicos. Concluiu-se que os valores do parâmetro número de Froude para ambientes com correntes como o rio Guamá devem ser corrigidos com aparelhos com rotores ou ADCP. Devem fazer estudos a respeito da problemática das OGE em conjunto com outros trabalhos sobre a agressão de ondas sob a margem e transporte resultante de sedimento.