Navegando por Assunto "Noroeste Paraense"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Integração geológico-geofísica para caracterização de plútons graníticos no domínio Erepecuru-Trombetas, Província Amazônia Central, Noroeste do Pará(2013) LEAL, Rafael Estumano; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502; ROSA-COSTA, Lúcia Travassos da; http://lattes.cnpq.br/3352314623448523As rochas graníticas do noroeste do estado do Pará fazem parte de uma extensa associação vulcano-plutônica que marcou a região central do Cráton Amazônico durante o Orosiriano. A área desse estudo está localizada no sudoeste do Domínio Erepecuru-Trombetas, que representa a referida associação no sul do Escudo das Guianas, no noroeste do Estado do Pará. Neste domínio grande parte dos corpos graníticos foi agrupada na Suíte Intrusiva Mapuera, cuja idade é estabelecida em torno de 1,89 – 1,87 Ga. Neste trabalho, os estudos foram realizados em um corpo granítico que aflora na porção central deste Domínio, correlacionado à referida Suíte. As análises petrográficas permitiram distinguir cinco fácies nesse corpo, onde a porção norte é predominantemente sienogranítica e a porção sul, é monzo- a granodiorítica, as quais apresentam padrões geofísicos distintos, e representam, respectivamente as unidades litogeofísicas A (anfibólio-biotita sienogranito e biotita sienogranito) e B (anfibólio-biotita monzo- a granodiorito). As variações composicionais e as assinaturas geofísicas distintas observadas colocaram em questionamento a contemporaneidade dessas rochas e se a mesmas foram formadas pelo mesmo evento magmático ou se são representantes de eventos magmáticos distintos. Foi realizado estudo geocronológico pelo método de evaporação de Pb em zircões de amostras representativas das unidades litogeofísicas A e B, respectivamente, um anfibólio-biotita sienogranito e um anfibólio-biotita monzogranito. As idades obtidas de 1977 ± 4 Ma (MSWD=2.7) e 1982 ± 9 Ma (MSWD=11), que se sobrepõem dentro do limites dos erros, revelaram que as duas amostras datadas provêm de um mesmo corpo plutônico, ou seja, as unidades litogeofísicas A e B não representam corpos magmáticos distintos. Portanto, as diferenças de assinatura aerogeofísica provavelmente refletem apenas diferenças composicionais de fácies petrográficas distintas. Essas idades revelaram também que este corpo não pertence à Suíte Intrusiva Mapuera, podendo ser correlacionado a outros corpos graníticos mais antigos que vêm sendo mapeados no nordeste do Estado do Amazonas, sudeste do estado de Roraima, e no Domínio Tapajós, no Estado do Pará.