Navegando por Assunto "Natureza - influência do homem"
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Densidade e distribuição de onça pintada (Panthera onca) em uma área de mineração na Amazônia Oriental(2021-10-06) TEIXEIRA, Karollyna da Silva; OLIVEIRA, Ana Cristina Mendes de; http://lattes.cnpq.br/1199691414821581; https://orcid.org/0000-0002-7863-9678A porção oriental da Amazônia é a região que mais vem sofrendo com as pressões antropogênicas, afetado diretamente a fauna e causando um desequilíbrio ecológico em nível de cadeia trófica. A mastofauna de grande porte tende a ser mais vulnerável a alterações na paisagem, pois está quase sempre associada a ambientes mais preservados e grandes áreas contínuas de floresta. Os felinos de grande porte estão entre as espécies afetadas pelas perturbações antropogênicas. Neste trabalho avaliamos a densidade de onças pintadas (Panthera onca) em diferentes habitats, em um contexto de altos níveis de degradação ambiental, além de mapear a distribuição local dos indivíduos identificados. Para isso foram utilizadas 67 armadilhas fotográficas distribuídas em um grid de 1 x 1 km, em uma área de 19.000 ha. Ao todo foram obtidas 1.202 fotos independentes de Panthera onca na área de estudo. Algumas armadilhas foram dispostas em sistema pareado de amostragem de forma a fotografar ambos os lados do animal ao mesmo tempo. As onças foram identificadas utilizando a metodologia de observação de padrões de rosetas, que são únicos em cada animal, funcionando como impressão digital individual. Ao todo foram identificados 18 indivíduos de onça pintada, o que conferiu uma densidade de 9,47ind/100km2. A distribuição dos indivíduos está correlacionada às áreas de floresta da área de estudo. A partir dos dados levantados neste trabalho poderá ser possível pensar em um manejo da paisagem para a região, baseado na densidade e distribuição das onças pintadas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Descrição histológica da gametogênese de Moenkhausia collettii em área antropizada(2023-12-12) CASTRO, Naomin Gonçalves de; FERREIRA, Maria Auxiliadora Pantoja; http://lattes.cnpq.br/1832728101486131A mineração atualmente é sinônimo de grandes impactos negativos sobre os sistemas hidrobiogeoquímicos e ecossistemas naturais, e geração de áreas antropizadas. Os peixes são considerados bioindicadores da qualidade dos ecossistemas, em relação aos peixes amazônicos podemos destacar Moenkhausia collettii, Steindachner, 1882, pertencente à família Characidae. Estudos sobre sua gônada e células germinativas, revelam características morfológicas distintas que fornecem informações importantes sobre os processos degenerativos que ocorrem em ambientes perturbados. O objetivo desse trabalho foi descrever histologicamente a gametogênese de M. collettii. Para isso, os espécimes foram coletados em riachos que recebem resíduos de mineração no município de Paragominas – PA, eutanasiados com Eugenol, fixados em formaldeído e submetidos a incisão ventral para remoção das gônadas, elas foram processadas através de rotina histológica com inclusão em historesina. As gônadas de M. collettii estão localizadas na cavidade abdominal, são órgãos pares unidos em direção ao poro urogenital, apresentam diferença de coloração, que varia de acordo com os estágios de maturação gonadal. Os ovários encontraram-se envoltos por uma túnica albugínea, formando as lamelas ovígeras, que tem como função o suporte das diferentes células germinativas, como as oogônias e oócitos tipo I, II, III e IV, além disso foi possível identificar três tipos de níveis de atresia celular, oócitos em atresia inicial, intermediária e final. Os testículos de M. collettii apresentam variação na coloração, transparente em gônadas imaturas e esbranquiçado nas maduras. Os testículos de M. collettii apresentam variação na coloração, transparente em gônadas imaturas e esbranquiçado nas maduras. No interior do testículo foram encontrados os túbulos seminíferos, onde estão inseridas as células de linhagem germinativa masculina como: espermatogônia tipo A e tipo B, espermatócitos, espermátides e espermatozoides. Diante disso, esses resultados corroboram para a compreensão do processo de desenvolvimento da oogênese e espermatogênese de M. collettii, suas estratégias e táticas reprodutivas, subsidiando assim estudos que visem como a espécie pode responder as condições do ambiente antropizado em que se encontram, e consequentemente contribuir para sua preservação.