Navegando por Assunto "História cultural"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) O tecnobrega no Pará: um estudo de caso a partir da banda Djavú & DJ Juninho Portugal (2008-2011)(2023-07-06) GOMES, Max Aládio dos Santos; COSTA, Antonio Maurício Dias da; http://lattes.cnpq.br/2563255308649361; https://orcid.org/0000-0002-0223-9264O presente trabalho procura evidenciar como o sucesso da banda baiana de tecnobrega (Djavú & DJ Juninho Portugal), durante os anos de 2008 a 2011, foi visto dentro do território paraense, sobretudo no que tange a discursos da imprensa local e de artistas do tecnobrega da região e, da mesma forma, como a emergência da banda propiciou um processo de valoração do tecnobrega no Pará. Para tanto, buscou-se em jornais impressos, sites de internet, blog e YouTube, informações que tratassem acerca da banda Djavú em seu “conflito” com o cenário musical paraense. Metodologicamente, os discursos dessas fontes foram tratados à luz da História Cultural, bem como, também, a partir de um posicionamento crítico atinente aos relatos orais, haja vista que o ponto de confluência das fontes supracitadas gira em torno da oralidade. Ademais, teoricamente trabalhou-se com o conceito de “Culturas Híbridas”, o qual serviu de baliza para situar o tecnobrega como um produto em constante processo de hibridação, assim, pois, tornar-se-ia claro que sua definição enquanto produto “original” seria desacertado, porém isso não significaria algo negativo.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Os trovadores da esquina”: o violão e os violonistas em Belém (final do séc. XIX e início do séc. XX)(2024-11-11) COSTA, Atillan César Coelho; BASTOS, Carlos Augusto de Castro; http://lattes.cnpq.br/5957760591235451; SILVA, Wesley Garcia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/2125737316069934; https://orcid.org/0000-0002-2734-5442Esse estudo discorre sobre a presença do violão na sociedade belenense do final do século XIX e início do século XX. Sendo um instrumento acessível e popular, o violão possuia um grande alcance social, aparecendo em serenatas de rua, no carnaval, nas soirées dos clubes sociais ou mesmo no teatro, quando os violonistas clássicos se apresentavam na capital amazônica. Além disso, o instrumento acompanhava os novos ritmos que as transformações urbanas propiciavam, como a maior atividade noturna em bares, cafés e salas de cinema, sendo tocado por grupos de choro, por orquestas de “pau e corda” e por músicos amadores em rodas de serestas da boemia. Porém, se a adesão ao violão era ampla, satisfazendo tanto o gosto popular quanto o público das salas de concerto, os violonistas por vezes eram associados a “perturbação da ordem” quando ocupavam as ruas em horários avançados da noite, pois infringiam os ideais de ordem e civilidade que estavam em voga. Nesse sentido, a imprensa, que também passava por modificações, refletindo os novos aspectos do cotidiano e dos costumes, oferece-nos a oportunidade de adentrarmos no cenário musical e social de Belém daqueles anos. Nesse caso, a pesquisa se dá a partir do levantamento de crônicas, notícias e fotografias sobre o violão e os violonistas utilizando como base os jornais Folha do Norte, Estado do Pará, Diário de Notícias e a revista A Semana.